O OVO DE AVESTRUZ
“O modelo para a Avenida Mouzinho foi o ovo de Colombo e já meia dúzia de colegas de todo o país me pediram o modelo”
Macedo Vieira, A Voz da Póvoa
Exercício de memória: lembram-se do principal argumento de Vieira quando, perante tantas perguntas a que nunca respondeu, precisava de justificar o seu capricho em contra mão com o desenvolvimento sustentável?
Apontava, pois claro, o parque subterrâneo construído sob uma idêntica artéria de Viana do Castelo!
Agora percebe-se que ele espiara a princesa do Lima e copiara dela a solução que, afinal, à altura devia ser virtual… É que manda o destino local, só do pioneiro poveiro – sempre na primeira linha da invenção - poderia surgir o verdadeiro “ovo” de quem nem Colombo se lembraria!
Uma pequena nota sem importância, com o Plano Nacional de Alterações Climáticas e outros cuidados ambientais como pano de ao fundo: já pensaram que se o dito “ovo”, isto é o parque subterrâneo, vier a ser utilizado com a intensidade para que foi pensado, a Av. Mouzinho de Albuquerque vai passar a ser umas das zonas, senão a zona da cidade, com mais concentração de CO2 e de partículas PM10?
O sector dos transportes, com particular incidência nos 6.000.000 de carros particulares que circulam em Portugal (a Póvoa tem um índice de veículos superior a média europeia…), é responsável por elevado consumo de energia. Esta situação torna-se preocupante dado o elevado crescimento que se tem verificado neste sector. Uma vez que a totalidade desta energia provém da combustão de combustíveis fósseis, o sector dos transportes torna-se problemático pelos seus impactos de poluição atmosférica (emissão de gases que provocam o efeito de estufa CO2 e outros poluentes como o monóxido de carbono CO e partículas tóxicas).
Entretanto, continua a faltar uma verdadeira rede de transportes urbanos intermodal e sustentável e a prevalecer a maior confusão de carreiras desconexas. A maioria laranja aprendiz de feiticeira, insiste em não assumir as competências e as obrigações municipais na área da mobilidade urbana, sacudindo para o mercado a resolução de um problema que a experiência local já demonstrou só ter complicado. Nos últimos meses, como se previa, nada de novo e realmente alternativo aconteceu: para a qualidade de vida inaugurou-se apenas a rua da amargura.
Macedo Vieira, A Voz da Póvoa
Exercício de memória: lembram-se do principal argumento de Vieira quando, perante tantas perguntas a que nunca respondeu, precisava de justificar o seu capricho em contra mão com o desenvolvimento sustentável?
Apontava, pois claro, o parque subterrâneo construído sob uma idêntica artéria de Viana do Castelo!
Agora percebe-se que ele espiara a princesa do Lima e copiara dela a solução que, afinal, à altura devia ser virtual… É que manda o destino local, só do pioneiro poveiro – sempre na primeira linha da invenção - poderia surgir o verdadeiro “ovo” de quem nem Colombo se lembraria!
Uma pequena nota sem importância, com o Plano Nacional de Alterações Climáticas e outros cuidados ambientais como pano de ao fundo: já pensaram que se o dito “ovo”, isto é o parque subterrâneo, vier a ser utilizado com a intensidade para que foi pensado, a Av. Mouzinho de Albuquerque vai passar a ser umas das zonas, senão a zona da cidade, com mais concentração de CO2 e de partículas PM10?
O sector dos transportes, com particular incidência nos 6.000.000 de carros particulares que circulam em Portugal (a Póvoa tem um índice de veículos superior a média europeia…), é responsável por elevado consumo de energia. Esta situação torna-se preocupante dado o elevado crescimento que se tem verificado neste sector. Uma vez que a totalidade desta energia provém da combustão de combustíveis fósseis, o sector dos transportes torna-se problemático pelos seus impactos de poluição atmosférica (emissão de gases que provocam o efeito de estufa CO2 e outros poluentes como o monóxido de carbono CO e partículas tóxicas).
Entretanto, continua a faltar uma verdadeira rede de transportes urbanos intermodal e sustentável e a prevalecer a maior confusão de carreiras desconexas. A maioria laranja aprendiz de feiticeira, insiste em não assumir as competências e as obrigações municipais na área da mobilidade urbana, sacudindo para o mercado a resolução de um problema que a experiência local já demonstrou só ter complicado. Nos últimos meses, como se previa, nada de novo e realmente alternativo aconteceu: para a qualidade de vida inaugurou-se apenas a rua da amargura.