21 setembro 2007

INFORMAÇÃO E LEITURA


Não, o Garcia não está morto... Apenas aguarda.
E mantém activo o esclarecimento necessário (ver neste Blog "A GOLPADA").
UMA INFORMAÇÃO: através de notificação por via postal, soube que o julgamento sobre o caso "idiota" foi adiado para o dia 2 de Outubro de 2007, às 9h30.
UMA SUJESTÃO DE LEITURA: "O idiota", de Fiódor Dostoiévski (Rússia, 1868)

"O idiota" começa com três estranhos num comboio para São Petersburgo, um dos quais é um jovem príncipe chamado Liev Nikolaievitch Michkin, que regressa de um sanatório em que se tratou por alguns anos de sua epilepsia. Por meio de um desses estranhos do trem, Michkin conhece Nastássia Filipovna, uma bela e impetuosa jovem, que transita entre os homens como uma caçadora de recompensas. Michkin apaixona-se por ela e procura resgatá-la e reerguê-la. Concomitantemente à sua relação com Nastássia, o príncipe conhece uma outra garota, Aglaia Iepántchikin, mimada, geniosa e terrivelmente bela, por quem também se apaixona. A partir da indecisão do príncipe entre o amor espiritual que sente por Nastássia e o amor carnal que sente por Aglaia, desenrola-se a trama do romance.
O título do livro vem do fato de que o príncipe Michkin era uma pessoa tão boa, que as pessoas o tomavam por um idiota.
A novela é pontuada por vários episódios autobiográficos do autor, como a cena da condenação à morte por fuzilamento e o indulto do czar quando as carabinas já estavam preparadas, bem como os ataques de epilepsia do protagonista. De todos os romances de Dostoiévski, “O idiota” é, sem dúvida, o seu livro mais pessoal, em que ele expõe as suas convicções e dúvidas. Ainda que não seja o livro tecnicamente mais brilhante de Dostoiévski, “O idiota” é a uma análise profunda sobre a alma humana.