TRANSPARÊNCIA ILUDIDA
Ontem aconteceu de novo.
O Vereador da Oposição foi à Câmara. Pretendia consultar o processo de uma obra em curso que lhe suscita dúvidas. O seu objectivo era simples e óbvio: esclarecer-se!
O Vereador foi tratado com diligência pela funcionária que o atendeu e se dispôs a proporcionar-lhe os elementos solicitados para o dia seguinte.
Ontem, pela manhã, um telefonema informou-o de que estava tudo preparado. A consulta ficou marcada para as 15h00.
À hora marcada o Vereador da Oposição, já no novo e bonito espaço de atendimento ao público, foi informado de que a funcionária tinha recebido instruções para não lhe facultar a consulta do processo, e que, querendo fazê-lo, teria que o solicitar por escrito ao senhor Presidente da Câmara.
Ontem aconteceu de novo.
O Vereador da Oposição lá preencheu mais um Requerimento e preparou-se para mais uma espera ao sabor do humor de um despacho que atrasa a história por complexo de superioridade.
Durante a manhã, num outro lugar do mundo e da vida, vestido de cidadão comum, ouviu sete vezes uma expressão elucidativa de um vendedor de banha da cobra que vendia frases: “Ó meu senhor, eu sou um livro aberto”.
Foi tanta a insistência, que o Vereador decidiu comprar a versão setenta e sete da frase para a colecção de ditos universal! A aquisição foi-lhe útil. Depois de mais uma facada política contra a Democracia, só essa frase lhe ocorreu e outra conclusão se fez óbvia: “A Câmara é um livro aberto!”
O Vereador da Oposição foi à Câmara. Pretendia consultar o processo de uma obra em curso que lhe suscita dúvidas. O seu objectivo era simples e óbvio: esclarecer-se!
O Vereador foi tratado com diligência pela funcionária que o atendeu e se dispôs a proporcionar-lhe os elementos solicitados para o dia seguinte.
Ontem, pela manhã, um telefonema informou-o de que estava tudo preparado. A consulta ficou marcada para as 15h00.
À hora marcada o Vereador da Oposição, já no novo e bonito espaço de atendimento ao público, foi informado de que a funcionária tinha recebido instruções para não lhe facultar a consulta do processo, e que, querendo fazê-lo, teria que o solicitar por escrito ao senhor Presidente da Câmara.
Ontem aconteceu de novo.
O Vereador da Oposição lá preencheu mais um Requerimento e preparou-se para mais uma espera ao sabor do humor de um despacho que atrasa a história por complexo de superioridade.
Durante a manhã, num outro lugar do mundo e da vida, vestido de cidadão comum, ouviu sete vezes uma expressão elucidativa de um vendedor de banha da cobra que vendia frases: “Ó meu senhor, eu sou um livro aberto”.
Foi tanta a insistência, que o Vereador decidiu comprar a versão setenta e sete da frase para a colecção de ditos universal! A aquisição foi-lhe útil. Depois de mais uma facada política contra a Democracia, só essa frase lhe ocorreu e outra conclusão se fez óbvia: “A Câmara é um livro aberto!”