29 janeiro 2008

ABSOLVIDO

FOTO DE RUI PEDRO DUARTE


J.J.SILVA GARCIA

CIDADÃO
ABSOLVIDO

26 janeiro 2008

O CORO DAS VELHAS




Durante uma entrevista à Antena 1, ANTONIO MARINHO PINTO, recém-eleito Bastonário da ORDEM DOS ADVOGADOS, disse existir em Portugal “uma criminalidade muito importante, do mais nocivo para o Estado e para a sociedade”. “Andam por aí impunemente alguns a exibir os benefícios e os lucros dessa criminalidade e não há mecanismos de lhes tocar. Alguns até ostensivamente ocupam cargos relevantes no Estado Português”, declarou.

Marinho é jurista, é Bastonário da Ordem e não consta que seja irresponsável ao ponto de falar do que não existe. De facto, Marinho falou do que se diz por aí em surdina, mas logo veio o coro das velhas reclamar por provas!
Ao contrário, o mais certo é que tudo permaneça na mesma, enquanto que não for exigido aos que ostentam estranhos sinais exteriores de riqueza que expliquem como, inopinadamente, passaram a gordos e lambuzados proprietários, apesar das parcas remunerações públicas que auferem!

O ADVOGADO DA CALIFORNIA


Será que, nesta versão de Cego do Maio, Sócrates vasculha o horizonte à procura do Advogado da Califórnia de Vieira?


MP arquivou queixa de José Sócrates
contra o autor do blogue Do Portugal Profundo
PÚBLICO 24.01.2008, Ricardo Felner e José António Cerejo

Procuradoras consideram que escritos de António Balbino "se inscrevem no exercício do direito de crítica". Sócrates queixara-se de ofensa pessoal e política



"A factualidade apurada é manifestamente insuficiente" para diagnosticar a existência do "denunciado crime de difamação", concluíram as magistradas Maria Cândida Almeida e Carla Dias sobre a queixa apresentada ao Ministério Público por José Sócrates contra António Balbino Caldeira.
A queixa-crime contra o autor do blogue em que foram divulgadas, em 2005, as primeiras informações sobre a forma como o primeiro-ministro obteve a sua licenciatura na Universidade Independente foi interposta por Sócrates em Junho passado.Já depois de o PÚBLICO noticiar falhas na documentação que fazia parte do dossier de aluno de José Sócrates, e depois de o Expresso publicar um trabalho sobre a forma como o primeiro-ministro procurava controlar e influenciar os jornalistas, António Caldeira escreveu dois textos no seu blogue, ambos no dia 7 de Abril, que estiveram na origem da queixa. Num deles, intitulado A Páscoa da Cidadania, António Caldeira - um professor de Marketing do Instituto Politécnico de Santarém, de 44 anos -, aludia à polémica então em curso sobre as tentativas de interferência de Sócrates e do seu gabinete nas notícias sobre o caso da licenciatura. "O que a Net nos ensina é que o trabalho de muitos milhares de pessoas, através da leitura, da procura, da produção e da difusão de informação, vence qualquer força de encobrimento e contra-informação do centro de comando e controlo do Gabinete do primeiro-ministro", escreveu Caldeira.
De acordo com José Sócrates, esta afirmação e outras semelhantes são "difamatórias" e tiveram como consequência "lançar dúvidas" sobre o seu carácter, ofendendo-o e prejudicando-o, "quer pessoalmente, quer no exercício da acção política". A procuradora-geral adjunta Cândida de Almeida, directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, onde o inquérito decorreu, e a procuradora-adjunta Carla Dias tiveram um entendimento diferente. Recorrendo à jurisprudência dos tribunais portugueses e do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, concluíram que as expressões dirigidas pelo arguido ao primeiro-ministro, "sendo incontornável a sua natureza de figura pública, se inscrevem no exercício do direito de crítica, insusceptível de causar ofensa jurídico-penalmente relevante", pelo que ordenaram o arquivamento parcial dos autos."Quem desempenha funções de órgão de soberania sujeita-se a ver a sua actividade profissional e/ou institucional sindicada pelos cidadãos, que têm o direito de escrutinar e criticar, porque tal pertence ao núcleo do direito fundamental de expressão do pensamento", salientam as magistradas no seu despacho.
O outro texto de Caldeira incriminado por Sócrates tinha a ver com a natureza do MBA frequentado pelo primeiro-ministro, considerando também o Ministério Público que não havia fundamento para a acusação. Notificado das conclusões das magistradas, que lhe deram 10 dias para avançar com uma acusação particular, José Sócrates optou por não o fazer. Contactado pelo PÚBLICO, o primeiro-ministro não quis comentar o assunto. José Sócrates tinha, por lei, dez dias para fazer acusação particular, mas optou por não o fazer.




06 janeiro 2008

COMO PALHA D'AÇO



Chamar "palhaço" não é crime.
"...os juízes entenderam que a expressão "és um palhaço" é o equivalente a ter dito "não tenho consideração por ti". E, assim, é "inequívoco para todos não haver crime", por não poder considerar-se que foi atingida a honra e consideração..."

Depois do caso "Rui Rio / Energúmeno" ter sido considerado um não crime...este é outro caso que vai pelo mesmo caminho.
Mesmo assim há politicos que não aprendem, tanta é a sofreguidão em amesquinhar e tentar silenciar os adversários de opinião!
De positivo, no meio disto tudo, é que, pelo menos no site da Câmara do Porto, publicam-se notícias que não são gratas ao Presidente Rio; uma prática que, na Póvoa, é hoje completamente impensável!!!
É a diferença entre um certo cosmopolitismo democrático e o provincianismo bacoco!