08 outubro 2009

NUVEM DE FUMO




Em 3 de Outubro, no café Aloha, na marginal de Vila do Conde, e no dia seguinte, na FNAC Norteshopping, a Editora O CÃO QUE LÊ, apresentou o livro NUVEM DE FUMO.

No Prefácio a Dr. Maria de Belém Roseira propõe ao leitor:
«…delicie-se com a trama bem urdida, analise-a, cultive-se com as inúmeras remissões sempre espontaneamente feitas, incorpore-as para poder mais lucidamente entender o que se passa no espaço público e interfira neste, intervindo para influenciar no bom sentido.
Assim se cresce em cidadania responsável.
Como referiu Alexis de Tocqueville “A saúde de uma sociedade democrática pode medir-se pela qualidade das funções desempenhadas por cada cidadão”.»


SINOPSE
Numa alternativa à estrutura convencional do romance, o autor desvenda os meandros do modus operandi da política autárquica corrupta e autoritária, e denuncia a caricatura da democracia que serve de nuvem de fumo ao compadrio, ao oportunismo e ao cinismo, à incompetência e à falta de uma cultura dos limites do poder, muitas vezes nutrido pela falta de uma imprensa livre e descomprometida do poder politico local.
O texto ficcional percorre as tramas que envolvem o modo como são escolhidos os candidatos e os interesses económicos que os sustentam. Denunciando o tráfico de influências e a manipulação do poder decisório que ameaça a Democracia, é, também, um quase manifesto a favor da cidade, da ecologia e do desenvolvimento sustentável, que convoca cidadãos engajados para confirmar convicções.
O motivo não é denegrir, mas provocar a reflexão sobre o exercício do Poder Local democrático, defendendo-o enquanto exercício de liberdade e de cidadania e instrumento de progresso.

É na gestão do território que acontece grande parte da corrupção, da falta de transparência, do jogo de bastidores. Um golpe imobiliário é perpetrado por um bando de colarinho branco com Horácio Cunhas no baricentro do triângulo dos interesses. Diante da falsa distracção de Baldrocas, líder da oposição, um dos vértices tem Tutimeia, o construtor do regime. O outro, Redondo, com a camisola do clube de futebol. No terceiro, a dupla Ralha e Manso que, na autarquia, dão a feição legal e aspecto democrático ao negócio.

Algures pode ser em qualquer parte.