AQUECIMENTO GLOBAL
Que está a aquecer, parece evidente!
Por isso há que inverter a força das causas antes que as consequências sejam definitivas. E, é mais fácil conter as águas de um rio junto à nascente que na sua chegada à foz!
O Programa Nacional para as Alterações Climáticas 2006 (PNAC 2006), aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 104/2006, de 23 de Agosto, faz uma aposta decisiva nas energias renováveis e preconiza um conjunto de medidas com vista à redução das emissões de CO2. Entre estas medidas, reforçadas pelo Primeiro-ministro José Sócrates em 24 de Janeiro de 2007, conta-se o aumento de 39 para 45% da meta de energia consumida a partir das renováveis em 2010 e o reforço para 10% do uso de biocombustíveis nos transportes, antecipando assim em dez anos o objectivo da União Europeia.
Em 2000 estimava-se que os automóveis fossem responsáveis por cerca de 50% do consumo total do sector dos transportes (3.040x 10³ tep), dos quais cerca de 59% (1.802x10³ tep) em deslocações urbanas e suburbanas, isto é, 29% do consumo dos transportes nacionais.
Se o modo rodoviário na sua totalidade poderá aumentar entre 130% a 148%, entre 1990 e 2010, a utilização do automóvel (em termos de consumo energético global) poderá aumentar 160% (6%/ano), para o mesmo período.
Partindo dessa constatação e enquadrado no contexto do PNAC 2006, o Plano de Actuação do PNAC – Transportes assume como objectivo a transferência modal de 5% dos pkm (passageiros por quilómetro) da Área Metropolitana do Porto do transporte individual para o transporte colectivo, em virtude da concretização dos objectivos subjacentes à operacionalização da Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto.
Para tal, o PNAC – Transportes define 4 acções fundamentais:
I. A reformulação da Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto, durante o ano de 2007;
II. A realização de um Inquérito Geral à Mobilidade, entre 2007 e 2008, com vista a elaborar o Diagnóstico da Mobilidade na Área Metropolitana do Porto e a melhorar os instrumentos de planeamento da mobilidade urbana;
III. A elaboração de um Plano de Deslocações Urbanas, entre 2007 e 2008;
IV. A realização de uma Campanha de Sensibilização para a Utilização do Transporte Colectivo em 2007, com vista a aumentar a procura.
Além disso, prevê a redução de 5% do consumo de energia no transporte rodoviário de mercadorias, em virtude da aplicação do Regulamento de Gestão de Energia para ao Sector dos Transportes (RGCET).
E por cá?
O Projecto Bolina (ver www.projectobolina.blogspot.com), da iniciativa dos Vereadores Socialistas na Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, com o apoio do Grupo de Urbanismo e Mobilidade do PS, propõe uma solução de fundo, séria e estruturada com vista à criação de um novo paradigma de mobilidade que se pretende sustentável, numa lógica intermunicipal, envolvendo a Póvoa de Varzim e Vila do Conde.
O Projecto já apresentado aos Presidentes de ambas as Câmaras Municipais, obtendo de ambos um muito positivo acolhimento.
6 Comments:
Afinal o Durão é que tinha razão. Era um percursor. Não o país que estava de tangar, é o globo.
2007 em pelota?
Caro arq. Garcia:
Como não estou seguro de que o comentário que acabei de fazer, chegou ao destino,vou tentar repetir o que então escrevi,
"AQUECIMENTO GLOBAL"
"Que está a aquecer, parece evidente!" Lá isso parece - digo eu.
Eu sabia, eu sabia bem do seu sentido de humor oportuno!
Também tenho referido que os seus argumentos são de peso, mas este...
Esta das calcinhas de senhora a reduzirem de tamanho em períodos cada vez mais curtos, por causa do progressivo aumento do calor em consequência ou pelos efeitos de estufa, é de gritos. E não há que contestar. Atente-se no estendal.
" E há que inverter as causas, antes que as consequências sejam definitivas" - disse
Realmente. depois do "fio dental" em 2006...
Ainda me fala em energias renováveis !!!
dimasmaio@netcabo.pt
mardemaio.blogspot.com
o problema da diminuição do tamanho das tangas não tem a ver com o aquecimento global, mas com o preço da agua para as lavar, por isso quanto mais pequenas menos agua se gasta a lavar...
Caríssimos:
Dir-se-ia que há um movimento uniformemente acelerado... rumo ao zerokini!... Voltaremos ao princípio: EVA!
Quanto ao conteúdo intrínseco do post, mais uma vez devo dizer que é bom as duas autarquias se unirem em torno deste problema. O tema é importante demais para bairrismos exacerbados ou preconceitos (do género: "ir a reboque de..."), que tantas vezes têm abortado iniciativas de inquestionável valor estratégico.
O futuro está aí! Bem hajam os que caminham a seu lado!
Parabéns, arquitecto; o bom caminho é esse...
Meu caro amigo seja ou não alternativa a sua energia é invejável.Espero meso que fique da próxima à frente dos destinos da Póvoa e começo até a ter pena do "sr. presidente " .Dá-lhe dores de cabeça das boas todos os dias .Se eu puder vou " de bolina" dia 9.Um abraço.
Fátima Torres
"...Há um grande abuso em relação ao meio ambiente. O ser humano tem de escolher entre a vida e a morte do planeta. Não se pode brincar com a vida!..."
"...As pessoas estão totalmente adormecidas para este fenómeno, mas quando começarem a sentir na pele o efeito, ou se quiserem, os efeitos elas vão acordar. Pode é ser tarde!..."
"...É muito grave a acomodação...o deixar andar...o deixar arder...enfim, aquelas coisas que se costuma dizer quando o mal nos entra pela porta de casa...", declarações da Eng.ª Ana Sofia Farinha, natural de Alverca do Ribatejo, a residir e trabalhar na Irlanda, já considerada pela comunicação social irlandesa uma das maiores cientista da sua especialidade.
Na opinião de Ana Sofia Farinha, são muitos os elementos perturbadores do ambiente. Destaco alguns:
a) O automóvel. Por um lado, as energias alternativas ao peróleo há muito já deveriam estar em pleno funcionamento. Por outro, as pessoas em vez de usarem o transporte público (desde que exista como válida alternativa, segura e rápida, enfim, eficaz!), pretendem meter o automóvel dentro de casa para não ter de subir, ou descer, o tal degrau.
b) O ar condicionado. Os filtros sujos são dos maiores poluientes e as pessoas desconhecem.
c) A utilização de certas matérias não biodegradáveis - os sacos de plástico são elementos não biodegradáveis, contudo, todos nós continuamos a utilizá-los. Contrariamente a Portugal, na Irlanda as pessoas vão às compras com um saco de verga, palha ou até de pano.
d) As fábricas. Especialmente aquelas que produzem emissões de gases para a atmosfera.
e) As centrais nucleares.
f) As experiências atómicas.
O que se passa é que estamos a acrescentar uma quantidade artificial de gases estufa à atmosfera. Mais uma vez a mão do homem...É como vestir uma peça de roupa extra, quando não é preciso, ficamos com calor!!!
A maior fonte humana de gases estufa é a produção de dióxido de carbono, através da queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás).
As consequências estão aí, ou melhor aqui. São visíveis em diversos campos, eis alguns exemplos:
a) Aumento do nível das águas do mar. A comunicação social não nos tem poupado, no que diz respeito, ao avanço do mar na nossa bainha costeira. E ainda, o desaparecimento de algumas Ilhas, hoje consideradas paradisíacas.
b) Estima-se que em 2050 haverá cerca de 150 milhões de refugiados ambientais, devido a cheias e secas mais intensas, e à subida das águas do mar.
c) Aumento médio da temperatura.
d) Formação de tempestades.
e) Possibilidade de encerramento de 25% das instâncias de esqui , na Europa, por falta de neve - Desemprego!
f) Importação de doenças do continente africano.
g) Alteração da qualidade do vinho português - o aquecimento do planeta provoca acidez no vinho. O alerta foi dado por um grupo de especialistas que analisaram a qualidade do vinho em 27 regiões vitivinícolas.
O que fazer, então?
Arregaçar as mangas e começar por tomar uma direcção, lá está um sentido... A proposta em marcha é o BOLINA, então apanhemos boleia. MAS TODOS JUNTOS!
cristina torres
sentidos-de-coimbra.blogspot.com
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