UM NOVO PARADIGMA DE MOBILIDADE
Num documento da OCDE, produzido após um encontro internacional de reflexão sobre o comportamento nas deslocações individuais, concluiu-se que “Todas as partes de uma região urbana devem ser desenvolvidas e organizadas, de tal modo que as vantagens de não possuir um automóvel sejam pelo menos iguais às vantagens de o possuir “.
Isto significa que, sendo um instrumento útil que não deve ser banido do nosso quotidiano, também não faz sentido submeter a cidade e o modelo urbanístico ao automóvel privado.
Hoje, na Póvoa, mais de 70% das deslocações fazem-se em automóvel. O que devia ser factor de liberdade individual, de versatilidade, de agilidade e, sobretudo de rapidez e de ganho de tempo, transformou-se no principal factor de congestionamento, devido ao seu uso excessivo.
Isto significa que, sendo um instrumento útil que não deve ser banido do nosso quotidiano, também não faz sentido submeter a cidade e o modelo urbanístico ao automóvel privado.
Hoje, na Póvoa, mais de 70% das deslocações fazem-se em automóvel. O que devia ser factor de liberdade individual, de versatilidade, de agilidade e, sobretudo de rapidez e de ganho de tempo, transformou-se no principal factor de congestionamento, devido ao seu uso excessivo.
O problema não se resolve com mais ruas e, muito menos com mais estacionamento nas zonas centrais. Resolve-se com alternativas de mobilidade.
O nosso problema não é o estacionamento, mas o congestionamento urbano resultante do uso excessivo do automóvel particular e a falta de mobilidade!
O nosso problema não é o estacionamento, mas o congestionamento urbano resultante do uso excessivo do automóvel particular e a falta de mobilidade!
Não reivindiquemos mais e mais estacionamento, mas sim, transportes públicos, diversidade modal e intermodalidade.
É urgente um novo paradigma de mobilidade!
É urgente um novo paradigma de mobilidade!
12 Comments:
Tudo Bem JJ.. Afinal o Comandante nunca mais me oferece o autoligeiro 5 portas de luxo que me prometeu funcionar a GPL... e eu agora só aceito um que se mova a energia electica igual ao que exigiu o Tal Politico Norte Americano que veio aLisboa dar uma conferência para "broncos" sobre o efeito de estufa...eh!eh!..e já agora seis anos de estacionamento pago no subterrâneo da Av. Mousinho, desde que o Bolide caiba lá dentro e seja fácil de manobrar...ou seja tenha uma "bracagem" superios a 80%...IH! IH!
Porque é que a obra que se inicia no próximo dia 21 na praça do Almada não contempla parque de estacionamento? Em vez da Avenida. Afinal não é alí que queriam ligar a estação de metro? Não será a configuração desta Praça capaz de albergar um estacionamento muito mais rentável? Porque é que o problema não é posto quando se está sempre a falar de interfaces?
Bons estacionamento e pouco trânsito são votos para o pós 21 de Fevereiro.
Um parque automóvel de apoio ao Metr faz muito mais sentido na perifeia, uma vez que, permitindo a intermodalidade com o Metro (seja para aceder ao centro da cidade, seja para ir at+e ao Grande Porto), evita uma afluência em excesso de automóveis particulares ao centro urbano. Por isso o que +e urgente e prioritário nao sao parques no centro da cidade, mas um centro intermodal em Barreiros com parque de estacionamento perif+erico, aí gratuito.
J.J.Silva Garcia
Claro JJ! Bem Pensado! Junto a Central de Camionagem, e delá derivar transportes para todas as freguesias do concelho com paragens junto à Câmara e junto ao Mercado/Hospital/Finanças/Tribunal e na zona da Praia ao Estádio do Varzim...
Essa de fazer um Parque periférico em Barreiros, só mesmo do J.J.Silva Garcia... boa pessoa, e com honestidade de propósitos. Mas como não é o JJSilva Garcia que está à frente da Câmara da Póvoa, a continuar com essa mania, ainda acaba por estragar o negócio do zé macedo vieira em S. Brás. Lá também é periferia, e como ele soube comprar a tempo um terreno lá, é lá que está já a ser feito, mais um parque, que até vai servir para fazer subir a parada na promoção dos apartamentos que vai construir. Tem poveiro que é cego.
Concordo plenamente com a mobilidade, mas não com os actuais autocarros, com mais de 20 anos, e a ficar parados um dia numa qualquer artéria da cidade.
O que é preciso são autocarros mais pequenos movidos a energia mais limpa,com frequência e que percorram vários pontos se possível, uma concertação com Vila do Conde e Esposende.
Isto não é utopia mas sim o futuro, que já deveria ter sido há muitos, houvesse vontade política.
A mobilidade insere-se num contexto mais amplo.
O que vai ser feito da descentralização de meios reivindicada pelos pescadores ainda há bem pouco tempo?
Vai ficar tudo como dantes. Era urgente colocar pólos de apoio aos pescadores (e praias) ao longo da costa: Viana, Esposende, Póvoa (ou Vila do Conde), Espinho, Figueira, etc).
Urge um heliporto junto ao Hospital (Póvoa ou Vila do Conde).
No verão, com o congestionamento de tráfego, qualquer sinistrado (do trabalho, da estrada, do mar...)deveria ter condições de evacuação rápida e eficaz por meios aéreos.
Seria prudente suspender (por algum tempo) o "elefante branco" da Ota e repensar estas coisas bem simples e bem expeditas.
O tráfego urbano nesta megapólis que é a Região Póvoa de Varzim/Vila do Conde deveria ser pensado em conjunto. Haveria mais parcimónia nos custos e mais racionalidade nas opções a tomar. O conceito de economia de escala aplica-se a este assunto da mesma forma que a questão de tratamento de efluentes e ETAR's.
Há aqui pontos de vista muito positivos que podem (e devem) ser aproveitados pelos autarcas, movidos pela salvaguarda de interesses colectivos e sem bairrismos doentios. Póvoa e Vila do Conde têm tantos assuntos em comum que é estranho este "apartheid" que ora se verifica. Diria até que era altura de se pensar em criar uma Região Administrativa. Há que pensar em grande. O conceito de mobilidade insere-se obviamente numa análise macroscópica desta área tão sui generis que precisa de um tratamento comum. Os fluxos de trânsito deverão ser integrados nesta óptica de mobilidade em grande escala.Há que incrementar a chamada "lógica supramunicipal".
Caro Rouxinol de Bernardim
Inteiramente de acordo com a sua visão intermunicipalista. Na verdade so assim se consegue economia de escala e massa crítica para viabilizar um eficaz sistema de transportes públicos devidamente enquadrado num paradigma de mobilidade sustentavel.
Posso dizer-lhe que, muito em breve tera à sua disposição um trabalho por nós elaborado sobre esta materia. No mesmo contexto,durante o mês de Março, sera realizado um Ciclo de Conferências sobre o tema, a cujo programa darei publicidade em breve.
Março será um tempo de troca de experiências, de reflexão e de debate sobre a MObilidade. Conto consigo.
Um abraço
J.J.
Pois é. A mobilidade é muito bonita e o estacionamento no centro da cidade muito mau.
No entanto, se um dia for Ministro da Saúde, não se esqueça de construir e pôr a funcionar hospitais novos antes de mandar demolir os velhos.
Não nos podemos esquecer é da nossa contribuição pessoal.
Eu tenho ido trabalhar para o Porto de metro; e de casa até à estação vou a pé, de pasteleira, ou de vespa, consoante o tempo e o tempo.
E os meus caros amigos como se deslocam?
Agora fala mal do parque da Avenida, mas já estou a imaginar no dia de inauguração o JJ e amigos a aplaudir a obra. Hipocrisia, não obrigado!
mobilidade sim mas com soluçoes uteis e viaveis...
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