03 maio 2006

CIDADE COM COLESTEROL NAS RUAS

O primeiro Corredor Bus de Alta Qualidade acaba de abrir em Toulouse.
Aqui, compreendendo as exigências contemporâneas de mobilidade sustentável, a primazia é dada aos transportes públicos. De tal sorte que o canal de circulação principal se destina aos autocarros e os automóveis particulares circulam em faixas laterias mais reservadas e condicionadas.
AO CONTRÁRIO.
Na Póvoa, o número de automóveis a circular no centro da Cidade aumentou desmedidamente. Estudos do INE referem para o concelho da Póvoa uma relação de 560 veículos/1000 habitantes. Há carros a mais para a capacidade da estrutura viária.
O exagerado número de carros em circulação é responsável pelo aumento do stress e da insegurança, dificultando a mobilidade e aumentando as perdas de tempo na circulação.
Também é responsável pelo aumento da poluição do ar. Num recente estudo do Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro é feita a avaliação das situações de ultrapassagem dos níveis de partículas em suspensão PM10, na Aglomeração Porto Litoral. A qualidade do ar que se respira no Grande Porto e na Póvoa de Varzim é má. O número de dias em que os limites legais de alguns poluentes são ultrapassados é excessivo e tem consequências muito negativas na saúde das pessoas. Nesse estudo apresentam-se medidas para a melhoria da qualidade do ar e o enfoque principal vai para o ataque ao actual padrão de circulação do tráfego rodoviário.
Num momento em que a comunidade cientifica propõe a diminuição da percentagem dos automóveis privados e dos veículos pesados de mercadorias em circulação no centro da cidade, a introdução de veículos de baixa emissão nos transportes colectivos, a construção de parques de estacionamento periféricos e aumentos dos preços dos parques de estacionamento existentes no centro da cidade, duvido da necessidade e da vantagem em construir um parque subterrâneo para 600 viaturas na Avenida Mouzinho de Albuquerque.
Receio mesmo que, em vez de vir a resolver o problema do aparcamento, venha ele próprio a atrair ainda mais automóveis para o centro da cidade, quando a segurança, o conforto e a mobilidade justificam a redução dos veículos particulares nos centros urbanos, e apontam o transporte público como solução principal.
Mais parques no centro não resolvem os engarrafamentos, a lentidão da circulação, a poluição do ar, a segurança dos peões, o stress dos condutores. Pelo contrário, tendem a atrair mais automóveis quando não há transportes alternativos. Estes, quando existirem, torná-los-ão praticamente inúteis.
O Projecto Europeu SMILE – Sustainable Mobility Initiatives For Local Environment – propõe a redução dos parques no centro das cidades, a promoção de parques periféricos gratuitos e um sistema de transportes públicos que seja confortável, regular, frequente, rápido, não poluente e económico.
Eu concordo e a minha prioridade coincide com esta politica de mobilidade sustentável.
A maioria PSD prefere andar para trás: acaba de aprovar a construção do parque subterrâneo da Av. Mouzinho de Albuquerque que contraria irracionalmente estas orientações!
Não obstante, a decisão da maioria, mantêm-se a pertinência da questão:
deve construir-se o parque subterrâneo para responder à falta de estacionamento, ou deve-se reduzir as necessidades de estacionamento, diminuindo o número de veículos que vêm ao Centro da Cidade?

A decisão sobre a materialização do Parque Subterrâneo para 600 lugares na Av. Mouzinho de Albuquerque não está justificada por estudos que determinem a sua necessidade. Falta de um Plano de Mobilidade e de estudos que demonstrem a necessidade e a urgência de o construir. O único instrumento técnico que aborda a cidade de forma global, o Plano de Urbanização (que foi aprovado no Verão de 2004 e entrou em vigor em 27 de Janeiro deste ano), prevê a construção de parques periféricos, mas não prevê que se faça este parque, e muito menos o inclui nas suas Intervenções Estratégicas Prioritárias. Neste sentido, ou o Plano de Urbanização não merece credibilidade, ou este parque afinal não se justifica.

No mundo mais desenvolvido já se aprendeu uma estratégia de mobilidade sustentável. Em consonância, prefiro uma visão integrada que aconselha como prioridade o investimento nos Transportes Públicos, em parques periféricos gratuitos, no Centro Intermodal e no prolongamento do Metro até Barreiros.


11 Comments:

Anonymous Anónimo said...

acho que os carros amais são dos turismos da CMPV..principalmente dos PMs que estão por todo o lado na caça às multas...ePorque os PMs estão todos gordinhos sugeria que lhes dessem bicicletas para fazerem as patrulhas...economizava a CMPV, economizava o cidadão, e economizavam os próprios Pms que ficavam menos Gordos.. eh1 eh1

03 maio, 2006 10:43  
Blogger Manuel CD Figueiredo said...

Disse que a maioria PSD no executivo(e na Assemleia Municipal,já agora...)contraria irracionalmente as orientações que levariam à modernização da cidade e à melhoria da sua qualidade de vida.
Concordo totalmente.
E subscrevo tudo o que mais referiu.
Mas quando a irracionalidade supera o bom senso, que seria a decisão acertada após os indispensáveis e sérios estudos sobre o vital problema da mobilidade, estamos conversados: ganham(por enquanto)os interesses particulares!

03 maio, 2006 16:18  
Blogger lince said...

Sr. arquitecto, tenho por variadas vezes ouvido o Sr. falar de mobilidade e rede de transportes públicos, mas nunca ouvi o Sr. a apresentar um projecto que possa tornar minimamente viável essa mesma rede. Nunca tive conhecimento que o Sr. demonstrasse a sustentabilidade desse projecto, se é que podemos falar de projecto.
É que começar este post falando de Toulouse, é um tanto ao quanto demagógico não lhe parece? Toulouse é só a quarta maior cidade de França, tendo cerca de 430 000 habitantes e 11 800 hectares de superfície, logo trata-se de uma realidade impossível de comparar com a Póvoa. Para terminar e não representando estas minhas observações qualquer tipo de desrespeito para com o seu ponto de vista, gostava que me indicasse uma cidade de características idênticas à nossa onde aquilo que o Sr. defende tenha sido aplicado com sucesso. Obrigado e boa noite.

04 maio, 2006 02:26  
Blogger Manuel CD Figueiredo said...

Caro lince,
Não tenho procuração do J.J.Silva Garcia, nem ele precisa, mas gostaria de dar a minha opinião sobre a questão que levantou,como contribuição para o debate.
1.Não há mal em apontar-se os exemplos das grandes cidades, quando se reconhece serem bons; temos é que saber ADAPTÁ-LOS à nossa realidade.
2.Um caso que conheço bem, e à nossa medida:CASCAIS, tantas vezes comparada à Póvoa, por outras razões.

04 maio, 2006 09:56  
Blogger CÁ 70 said...

Caro Sr. Lince - permita-me que o trate assim, uma vez que desconheço o nome da pessoa com quem estou a falar - agradeço-lhe o seu comentário e o contribu-to para um debate que, na minha opinião, deve estar na ordem do dia.

A mobilidade é um direito que deve ser assegurado a todos os cidadãos. Isto consegue-se ao nível do ordenamento de território com uma correcta distribui-ção funcional dos lugares de residência e de actividade, articulando-os com uma rede viária racional a diversas escalas, e do desenho urbano. Não há uma única forma de deslocação para o fazer. Para aceder ao centro da cidade e aos bens e serviços aí disponíveis, além da deslocação a pé, podem usar-se meios mecâni-cos (motorizados ou não, privados ou públicos, autocarros, metro…) e até meios virtuais, através da utilização da Internet. A mobilidade sustentável pressupõe o planeamento e a gestão racionais do território e uma adequada articulação de todos estes meios.
Se o soubermos fazer, conseguiremos fluidez e melhoraremos a mobilidade, a qualidade do ar que respiramos e a segurança dos transeuntes. Diminuiremos o stress e reduziremos os tempos perdidos com as deslocações.
Este é um desígnio que cabe a qualquer cidade, independentemente da sua dimensão. Mas, uma coisa é certa, em todas elas a tendência é para o incremento de um serviço de transportes públicos eficaz, o mesmo é dizer, com regularida-de, pontualidade, conforto e baixo custo. Com isso reduz-se o número de veícu-los que ocupam a rede viária desmesuradamente no espaço e no tempo, e os consumos energéticos, numa época em tal objectivo tem cada vez mais perti-nência. Os transportes públicos (com veículos pequenos e ágeis, movidos a energias limpas) são úteis, sobretudo, para os movimentos pendulares, repetiti-vos, casa-trabalho e vice-versa. Do mesmo modo que o automóvel privado deve ser utilizado, sobretudo, para os movimentos aleatórios e para os destinos onde não haja alternativa.
O transporte de mercadorias também tem que ser adaptado, de modo a evitar-se a utilização de veículos de grandes dimensões nos centros urbanos, o que poderá conseguir-se com a criação de um interposto na periferia da cidade para recep-ção das mercadorias e posterior distribuição através de veículos de menores dimensões.
Há inúmeros exemplos da aplicação dos objectivos e das ideias aqui brevemente expostas quer noutros países, quer mesmo em Portugal. Uma das soluções mais interessantes tem a ver com o “Ligeirinho” de Curitiba no Brasil, talvez a cidade pioneira da mobilidade sustentável.
Medidas como a criação de parques periféricos articulados com transportes públicos gratuitos acontecem em centenas de cidades europeias. A primeira que tive a oportunidade de experimentar foi Bruges, nos finais dos anos 80. Mas, Coimbra, com o “Pantufinhas” segue um princípio algo semelhante e funciona há cerca de 4 anos.
Hoje, no centro de Londres circula-se muito melhor desde que foram introduzi-das medidas de restrição de acesso de viaturas privadas ao centro da cidade. E que seria de Londres sem os Bus e, sobretudo, sem o Tube.
Veja-se o que tem significado para o Grande Porto o Metro, que em muito tem melhorado a mobilidade e aliviado a pressão de tráfego individual, nomeada-mente, a cidade do Porto.
Veja-se o caso do metrinho de Mirandela, para o que, com apoios comunitários, foi aproveitada a desactivada linha de comboio.
Veja-se o caso do “Verdinho” em Lamego, uma solução extremamente simples em que dois autocarros e dois circuitos que se cruzam em dois pontos têm tido um enorme sucesso nos últimos dois anos, como uma adesão crescente dos resi-dentes.
Veja-se até, a linha BUS que, no Verão a Câmara da Póvoa disponibiliza gratui-tamente aos turistas na ligação entre a estação de camionagem e o litoral bal-near.
Não faltam exemplos por esse país e por esse mundo fora. Mas, cada cidade tem de saber encontrar a sua própria solução. Não pode em manter-se alheia do pro-blema e, sobretudo, promover a edificação de equipamentos que contrariam este objectivo, como é caso do parque subterrâneo que a maioria PSD aprovou para a Av. Mouzinho de Albuquerque, apesar disso ser contraditório com o Plano de Urbanização que também aprovou!
O INE revela que no concelho da Póvoa existem 560 automóveis para 1000 pes-soas! Este indicador, que se estende a quase Portugal inteiro, revela bem a dependência dos meios de transporte privados, e o enorme atraso em matéria de transportes públicos. Se consultar a Eurostat verifica que, nos países mais desenvolvidos, onde os transportes públicos são parte fundamental da estratégia de mobilidade, os países nórdicos este número baixa para metade!
Quanto a eu elaborar um projecto de mobilidade, julgo que é uma exigência um tanto ou quanto descabida, uma vez que, para isso, eu teria que reunir tempo, meios e o apoio de técnicos especialistas na matéria. É óbvio que posso e tenho apresentado diversos contributos, através de textos que já escrevi, e, até no âmbito da Conferência que o PS promoveu na Filantrópica em 2004 (repetida em 2005) sobre essa matéria. Se estivesse no Poder, garanto-lhe que este assunto estava a ser tratado com celeridade e profundidade. Na Oposição, e diante duma maioria arrogante e autista, não tenho esse poder!
Mesmo assim, no final de 2005, no âmbito da discussão do Plano de Actividades para 2006, propus a criação de um Grupo de Missão com vista a elaborar uma solução para a Póvoa, mas, até ao momento, a maioria do PSD tem mostrado total alheamento e desinteresse.
De qualquer modo, estou totalmente disponível para, consigo, e com quem se quiser juntar a nos, elaborarmos uma carta de princípios e uma estratégia de mobilidade sustentável para a Póvoa de Varzim.
Uma vez mais, agradeço o seu contributo. Resta-me sugerir-lhe que se identifi-que e me envie o seu contacto para eventual partilha de opiniões e de acções.
J.J.Silva Garcia

04 maio, 2006 13:18  
Blogger lince said...

Caro Manuel Figueiredo, confesso que já não vou a Cascais há alguns anos.
Mas Cascais de comparável com a Póvoa só mesmo a freguesia, uma vez que o concelho é composto por vários e consideráveis centros urbanísticos, desde logo Estoril, Alcabideche, S. Domingos de Rana e não só. Ora esta característica é ponto fundamental na sustentabilidade da rede de transportes urbanos, mas mesmo assim por si só não seria suficiente. Na realidade a empresa de transportes urbanos que serve o concelho de Cascais, serve também os concelhos de Sintra e Oeiras, pois só desta forma se torna sustentável. Também lhe posso dizer que uma muito grande percentagem das carreiras efectuadas por esta empresa são de ligação a Lisboa e interfaces com o comboio, sendo 50% dos utilizadores das carreiras da empresa pessoas que se dirigem precisamente às estações ferroviárias. Não podendo ainda esquecer que em 2001 o concelho de Cascais tinha 170 683 habitantes e a Póvoa tem 63 126, sinceramente não me parece ser uma solução com as mesmas possibilidades na Póvoa. Muitas mais coisas podem ser ditas mas, permita-me apenas que pergunte ”se ainda é possível ou não circular de automóvel no interior de Cascais e quantos parques de estacionamento foram construídos à entrada da cidade e dentro da mesma”?
Sem me querer alargar mais, agradeço esta possibilidade de debater que foi aberta a ambos pelo Sr. Silva Garcia.
Obrigado.
Lince

04 maio, 2006 14:00  
Anonymous Anónimo said...

E quanto a Toulouse...os bons exmplos são para divulgar!
Sobretudo como referências daquilo que deve ser tendencialmente atingido...
Não se trata de copiar, sem mais...
Até porque, desse modo, o fato ficar-nos-ía curto nas mangas!
O que não se pode é dormir à sombra da bananeira e muito menos fazer tudo para continuar e aumentar a pressão automobilistica sobre ruas que, na Póvoa, têm mais de 100 anos e foram concebidas para outra realidade. Já pensaram que nas mesmas ruas de há 100 anos atrás se construiu três , quatro e cinco vezes mais do que antes? Isto cria um grande problema para o paracamento de residentes, não para os que nos visitam. Mas, para isso, lembro-me de ter ouvido o Sr. Arquitecto Garcia defender a construção de garagens em sítios como a Praça João XXIII e o miolo de~quarteirão atrás da Rua António Graça, numa parceria entre a Câmara e os moradores, em que as garagens ficariam adstritas às fracções de habitação não podendo ser transaccionadas separadamente...Isto acontece em Loures, se não me engano, e é um sucesso!

Luis Filipe

04 maio, 2006 17:38  
Blogger lince said...

Sr. arquitecto, antes de mais quero-lhe agradecer a atenção dispensada assim como a amabilidade que teve em me responder. “ Eu gostaria mais que o Sr. me tratasse apenas por Lince “. Agradeço ainda a sua disponibilidade e convite mas eu não lhe posso corresponder na totalidade, uma vez que se o fizesse estaria a dar um passo no sentido de entrar para a política activa e isso é algo que eu não pretendo. É minha intenção, manter-me apenas como um cidadão anónimo que tem direito a pensar e se expressar entre muitos outros, não sentido a mínima necessidade de ser conhecido e muito menos reconhecido por isso. No entanto assumo desde já que se esse facto for de alguma forma perturbador para o Sr. deixarei de meter aqui o meu focinho de lince.

Se me permite gostaria de começar por concordar com o Sr. Luís Filipe quando ele diz que “os bons exemplos são para se divulgar ”, mas não podem os bons exemplos servir para confundir. E quando o Sr. Luís Filipe fala dos parques da Praça João XXIII e da rua António Graça, eu penso que aquilo que o Sr. arquitecto defendeu foi retomar-se os projectos já antigos e agora abandonados, de construção nesse espaços de parques de estacionamento públicos e não garagens. Mas convenhamos que para quem critica a construção de um parque na Av. Mouzinho pelas razões que o Sr. arquitecto aponta não poderia estar a defender aquilo que eu penso mas sim aquilo que diz o Sr. Luís Filipe. Mas então eu que estou a pagar um empréstimo bancário para aquisição de casa própria que me ficou mais cara por ter garagem, terei direito a que a Autarquia me pague uma parte do referido empréstimo? Deixo a pergunta.

Quanto aos exemplos citados pelo Sr. arquitecto não tenho muito a dizer, a não ser que todas essas cidades têm transito de viaturas privadas e parques de estacionamento nos seus centros. Aqui na Póvoa temos a estrada nacional que é servida por transportes públicos, partindo da referida estrada em 10 minutos no máximo chegamos a qualquer destino e nem por isso os mencionados transportes são assim tão frequentados. Já sei... o tempo de demora, a comodidade etc., não me convence! Na verdade nenhum autocarro demora mais de que 10 a 15 minutos em média a chegar por exemplo da central de camionagem à Praça do Almada. Este tempo não é suficiente para que nos desculpemos com a falta de conforto. Na verdade eu creio que é muito mais uma questão de educação e mentalidade.

Na verdade o que aqui está em questão é apenas a intervenção na Av. Mouzinho e a construção de um parque subterrâneo.
Pois bem em relação a isto posso dizer que das cidades que o Sr. citou que eu conheço, todas têm feito intervenções urbanísticas nos seus centros e a construção de parques de estacionamento quer subterrâneos quer em altura são soluções adoptadas.
É claro que estamos todos de acordo com a necessidade, não só da Póvoa mas global, de, por questões ambientais e económicas, reduzir o consumo de combustíveis foceis e a emissão de gases poluentes.
É obvio que eu também compreendo a questão da conjugação de meios para tornar mais fácil a mobilidade. Mas para que se possa pensar em criar uma mais abrangente e completa rede de transportes públicos, ( eu também acredito que é possível educar e mudar a mentalidade às pessoas ), é necessário que se criem primeiro novas centralidades na Póvoa, para dessa forma se poder assegurar a sustentabilidade da referida rede. Mas isto choca com uma outra ideia que o Sr. tem vindo a defender. Estou neste caso a referir-me à adaptação do estádio municipal para acolher o Varzim. Eu defendo que o novo estádio do Varzim deve criar uma nova centralidade na periferia norte da cidade, alargando desta forma a própria cidade. Com o eventual surgimento do Centro Hospitalar a sul, seriam com toda a certeza motores importantes para o crescimento da desejada rede de transportes públicos.
Pedindo desde já desculpa por me ter alargado tanto, despeço-me com respeito e consideração.
Lince

05 maio, 2006 01:45  
Blogger CÁ 70 said...

Caro Lince
Lamento, mas julgo que está a fazer um montão de confusões, que tentarei esclarecer numa próxima oportunidade!
Esta conversa está interessante. Voltaremos a falar.
Saudações
J.J.Silva Garcia

05 maio, 2006 10:07  
Blogger Pedro said...

Finalmente alguma preocupação com a cidade neste blog, o que é excelente!

O Metro apra Barreiros não resolverá muito. Penso que o Metro deva continuar para o Norte da cidade seguindo pela Nacional 13.

Veja aqui a minha sugestão:
http://povoa2010.blogspot.com/2006/03/o-metro-como-deveria-ser-na-pvoa.html

Isto realmente melhoraria a mobilidade interna na cidade.

Quanto à Av. Mouzinho de Albuquerque não vejo problema nenhum com parques subterraneos e sinceramente não sei porque vê problemas com parques subterraneos, quem dera que fossem todos subterraneos, era menos lata nas ruas.

Quanto ao prolongamento do Metro na Póvoa poderia ser parcialmente subterraneo, tal como fizeram na zona do Pólo Universitário (ou seja, com recurso a uma cova, sem toneladora.

Já que o senhor é da mesma cor política que o governo porque não fala com os seus comprades sobre o problema do metro na Póvoa, que não é só os tram-trains, os preços e os wcs.

09 maio, 2006 12:34  
Anonymous Anónimo said...

Concordo totalmente com o comentador das 09 Maio, 2006 12:34.

Eléctrico até Barreiros só fará sentido daqui a vários anos quando a quantidade de população residente justificar.

Por agora seria prioritário era que ele passasse pela zona onde mora mais gente.

15 maio, 2006 15:42  

Enviar um comentário

<< Home