26 abril 2006

CELEBRAR ABRIL





































































Segunda-Feira, 24. A sala da Filantrópica ficou repentinamente minúscula por serem tantos e por ser tanta a festa na alma dos que se juntaram para cantar Abril!
Socialistas e amigos fizeram o mesmo círculo de fogo para afirmar o sonho e a certeza dos valores humanistas da Revolução de Abril.
A Poesia passou pela Filantrópica na noite que antecedeu, de novo, o romper da madrugada de esperança. Um grupo de jovens músicos da nossa terra, o Manuel Maio, a Filipa Meneses, o Bruno Rodrigues e os Luíses - o Romero e o Oliveira -, a quem se juntou a Isabel Graça, preparou um momento musical de grande beleza, com temas originais e com aqueles que encheram as ruas e os corações antes e depois do Dia da Liberdade.
A festa aconteceu de novo! Gente de todas as idades juntou-se num circulo de amizade pelo Futuro e entoou a Grandola Vila Morena...
Segunda-Feira, 24. A sala da Filantrópica, bem no âmago da cidade, foi terra de fraternidade, onde tivemos por companheira uma inalienavel vontade de Liberdade!

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

então celebra-se o 24 ? Fixe!

26 abril, 2006 20:46  
Anonymous Anónimo said...

És idiota, ou fazes-te ó anonymous?

Pedro Bandeira

26 abril, 2006 22:35  
Anonymous Anónimo said...

Só vai ser 25 de Abril verdadeiramente no dia e que os reformados tenham todos a mesma reforma...Enquanto uns tiverem mais de mil contos mensais e outros pouco mais de trinta contos...é mesmo só de comemorar o 24 de Abril..eh!eh1

27 abril, 2006 10:12  
Anonymous Anónimo said...

Governo volta a mexer nas pensões


O primeiro-ministro, José Sócrates, deverá anunciar, no Parlamento, durante o debate mensal, medidas na área da segurança social. Uma das alterações previstas diz respeito às reformas dos portugueses que, de uma forma geral, deverão baixar. Isto porque o sistema de previdência da Segurança Social está a dar prejuízo desde 2004, ou seja, o valor das contribuições dos trabalhadores e das empresas já não chega para pagar as reformas. Com o envelhecimento da população há cada vez mais portugueses a reformarem-se com valores cada vez mais altos. Estes factores provocaram o desequilíbrio no sistema e, se não se fizer nada, em 2015 atinge a ruptura. Para contrariar esta situação, e de acordo com a notícia avançada pela estação televisiva SIC, o Governo deverá anunciar aquilo que pode ser considerado uma autêntica revolução nas reformas dos portugueses.
Desta feita, o executivo tenciona propor aos trabalhadores alguns meses suplementares de trabalho para além da idade de reforma, hoje fixada nos 65 anos. Quem persistir em aposentar-se com esta idade tem duas opções: ou levará para casa uma reforma ligeiramente inferior ou aumenta desde já a sua contribuição para não ver reduzido o seu rendimento como pensionista.
O Governo pretende ainda acelerar o período de transição para a nova fórmula de cálculo das pensões. Assim, e de acordo com a SIC, a esperança média de vida vai contar para o valor da reforma e o novo método de cálculo, baseado na média de toda a carreira contributiva, vai ser antecipado em dez anos. Ou seja, em geral, as reformas vão baixar.
Estas medidas, que José Sócrates apresentará no âmbito do debate mensal com os deputados, são consideradas fundamentais pelo Governo para impedir o colapso da segurança social, num quadro em que a esperança de vida tem aumentado cerca de um ano por década. Neste momento, quem se reforma aos 65 anos tem, em média, outros 15 anos como beneficiário da segurança social.
As propostas terão de ser apresentadas em sede de concertação social pelo ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, e algumas têm de ser aprovadas no Parlamento.

A segurança social constitui "prioridade máxima" para o primeiro-ministro. Consciente da apreensão partilhada por muitos portugueses sobre o futuro do sistema público de segurança social, José Sócrates procurará, na linha de outras medidas entretanto postas em prática, desfazer estes temores.
De acordo com fonte do executivo, o primeiro-ministro poderá anunciar ainda outras medidas previstas no programa do Governo, como o aumento do número de lugares disponíveis em creches, através de parcerias entre as administrações central e local. O programa do Governo prevê também a concessão de incentivos a empresas que criem creches ou que facilitem a conciliação entre a vida profissional e familiar por via do estabelecimento de horários mais flexíveis ou parciais. A mesma fonte adiantou ainda que o chefe do Governo poderá anunciar incentivos fiscais para as famílias mais numerosas e tomar uma iniciativa legislativa para passar de cinco para dez dias a licença de paternidade.
CG, 2006/04/27

27 abril, 2006 10:14  
Blogger renato gomes pereira said...

ora bem...

eu já propunha que só houvesse dois tipos de reforma:
1 - a minima equivalente ao salário minimo para toda agente depois dos 65 se não fossem deficientes ou impapacitados para o trabalho, independentemente dos descontos efectuados durante avida activa
2 - os complementos a essa reforma minima a quem efectivamente descontasse para o efeito.. ( caixas privadas, fundos depensões, etc...)

Os politicos que chuchassem no dedo! Não fazem qualquer desconto, recebem chorudos subsidios de reentregração e ficam com tachos de amigalhaços e ao fim de uns poucos de anos têm uma farta reforma...fora com isso! quando muito teriam direito aque o tempo de cargo politico contasse para efeito de anos de reforma ou complemento desta..

27 abril, 2006 15:33  
Blogger Manuel CD Figueiredo said...

Um belíssimo texto que é um Hino à Lìberdade e à Fraternidade.
Gostei de participar nesta Festa de Abril. Revivi a alvorada de Abril.

Há de facto muitos e graves problemas a resolver na nossa sociedade, o maior dos quais, em minha opinião, é a tremenda injustiça social. Mantendo vivo o espírito de ABRIL - na pureza dos seus ideais - poderemos mais facilmente atingir os objectivos que tanto desejamos.

28 abril, 2006 16:02  
Anonymous Anónimo said...

viva o 25 de abril

Devido a este facto podemos estar a comentar este post que por sua vez não existia sem revolução.

28 abril, 2006 23:43  
Blogger renato gomes pereira said...

Se não tivesse existido a revolta sindical dos capitães contra os direitos (promoções) que marcelo conferiu aos oficiais milicianos colocando-os em equivalente patamar aos dos capitãoe filhos da "upper class" que frequentaram a academia militar o 25 de Abril enquanto golpe militar ou revolta militar não se teria dado...No entanto as ideias de Abril (leia-se o "Abril Civil") já fervilhavam na ideia do Espaço Português quer na Metrópole quer nas Colónias e motivado pelo Livro do General António de Spinola " PORTUGAL E O FUTURO " - De resto e em relação à IndepêDência e Descolonização das colónias não só o livro aparecido em 1973 lançava essa ideia embora optasse pela Ideia Federativa.. Era bom que deixasse de ser segredo de estado e se divulgasse as negociações eos interesses da diplomacia norte americana e internacional sobre as Ex-colónias portuguesas...
Isto emuito mais é importante queos Portugueses saibam e se torne público...Talvez alguns pseudo anti-fascistas venham a ter um rebate de consciência...eh! eh!
Os Fascistas de ontem continuam no poder!A revolta do 25 apenas beneficiou a elite da primavera marcelista...apenas aliberdade de expressão foi uma conquista para todos nós... e aentrada na UE deu aos Portugueses dinheiro fresco para sobreviver mais algum tempo depois de lhes ter acabado o "leite colonial"...

29 abril, 2006 11:29  

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