EM ÁGUAS DE BACALHAU
Ao jantar, dei comigo num registo tão surrealista como o de algumas coisas que acontecem à nossa volta. Percebi, por fim, a razão da tradição do fiel amigo com batata cozida, legumes e azeite, se manter de pedra e cal, na ceia de Natal. É que, definitivamente, na cidade e no país, a impunidade está à tona e tudo o resto é deixado em águas de bacalhau.
3 Comments:
Gosto muito de bacalhau, praticamente de todas as maneiras; não gosto de bacalhau com natas porque me faz lembrar umas certas pessoas untuosas, que detesto.
A espécie de bacalhau em questão, que se dá bem em ambientes de impunidade, é do género GRAÚDO, do tipo ESCAMUDO e difícil de agarrar; é adequado para preparar o "bacalhau bazófia" e óptimo para "punhetas de bacalhau"(*).
(*)receita de José Carlos Rodrigues, em "Petiscos à Portuguesa".
Com o devido respeito, não me parece que esse registo surrealista seja consequente. Primeiro porque o cozido não é tradição geral no país nem mesmo na cidade, depois, se fosse assim, já se teria esgotado o bacalhau nos mares, tanta é a impunidade que graça por esse mundo fora.
Já agora também querem acabar com o bacalhau no Natal ???
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