18 março 2008

RENÚNCIA COMO PROTESTO

FOTO DE RUBEN DE ANDRADE

DECLARAÇÃO POLÍTICA

Actuar é em essência escolher e escolher consiste em conjugar adequadamente, conhecimento, imaginação e decisão no campo do possível.”
Fernando Savater, in A coragem de escolher







0.
Em 1977 passei a residir na terra do historiador poveiro Manuel Silva, meu bisavô. Três anos depois, em 31 de Janeiro, o Comércio da Póvoa publicava o meu primeiro artigo de opinião, primeiro acto de cidadania pela Cidade, defendendo a recuperação dos Torreões do Antigo Mercado David’ Alves.
Em 1996, esta peça de Arquitectura atribuída a Ventura Terra foi, finalmente, reintegrada na vida da cidade, renovada na imagem e na função, seguindo o projecto de Arquitectura que ofereci à cidade e que o Presidente Macedo Vieira soube compreender e materializar.
Ao meu primeiro artigo de opinião, escrito quase noventa anos depois da revolução republicana desencadeada no Porto, seguiram-se inúmeras intervenções nos jornais, na rádio, em conferências e debates, num movimento contínuo de participação cívica.


1.
Depois de ter sido escolhido por unanimidade em reunião do Secretariado do Partido Socialista, para Candidato à Presidência da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim nas Eleições Autárquicas de 9 de Outubro, o meu nome foi confirmado, igualmente por unanimidade, pela Comissão Política Concelhia do PS, realizada no dia 9 de Abril de 2005.
A Estratégia Política que então apresentei como suporte e pressuposto da minha candidatura incluía uma ideia crucial: como condição da construção de uma Póvoa com transparência, critérios, princípios e valores, seria indispensável assumir todas as rupturas com as más práticas, a ambiguidade, o oportunismo, o calculismo, o cinismo, o favoritismo, o clientelismo, o nepotismo, o tratamento com duplicidade, a falta de transparência, o autismo e a arrogância, para construir uma robusta alternativa de esperança – com novas causas, com novos protagonistas e com novos valores.
(v. Intervenção de J.J.Silva Garcia na reunião da Comissão Politica de 2005.04.09)

Era esta a fórmula necessária perante o que hoje a SEDES considera “o mal-estar e a degradação da confiança, a espiral descendente em que o regime parece ter mergulhado”. Espiral descendente que a continuar, dela emergirá, mais cedo ou mais tarde, uma crise social de contornos difíceis de prever.
A regeneração é necessária e tem de começar nos próprios partidos políticos, fulcro de um regime democrático representativo. Abrir-se à sociedade, promover princípios éticos de decência na vida política e na sociedade em geral, desenvolver processos de selecção que permitam atrair competências e afastar oportunismos, são parte essencial da necessária regeneração.”
(v. Tomada de Posição da SEDES, 2008.02.21)


2.
Em 13 de Maio de 2005, com o substantivo discurso ideológico e programático que proferi na noite da apresentação pública da minha candidatura, juntei à Estratégia Política uma panóplia bem alicerçada de ideias que constituíram a génese da elaboração do Programa Eleitoral “Estamos Preparados – Uma nova atitude”, que o Partido Socialista se propôs cumprir no futuro.

(v. Intervenção de J.J.Silva Garcia na reunião da Sessão Pública de Apresentação da Candidatura à Presidência da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, “ Depois da Tentação do Traço, a tentação do risco. Pela Póvoa, um risco que vale a pena tentar…”, realizada no Auditório Municipal em 13 de Maio de 2005)

Nessa noite dirige-me aos Poveiros afirmando que a minha causa era o Concelho da Póvoa de Varzim. Disse então:
Estou aqui por causa de um intenso apelo interior para intervir politicamente, interpretando, do tempo que vivemos, a necessidade de participar na construção de um mundo mais justo e ecologicamente desenvolvido.
Não me movem interesses materiais de âmbito pessoal.
O que me motiva é a convicção de que poderei acrescentar algum valor ao exercício da acção política como serviço público e acto transformador e, com isso, contribuir para uma mudança positiva da vida.”
E defendi que:
Renovar a Democracia e o Poder Local implica ter como protagonistas gente de boas práticas, de lisura de vida, de princípios e valores, de causas e convicções. Uma Póvoa com transparência, com critérios, com princípios e valores é uma Póvoa melhor. Essa Póvoa é boa para todos, e todos ganham com isso.”
Citei Rui Vilar para propor que a Política se faz para “
avançar, para ajudar à inovação e à mudança. E não para manter o poder – essa é a política dos ditadores, dos autocráticos. Uma política democrática antecipa o futuro!”
É este o sentido que sempre tive e terei do exercício da Política!


3.
Mesmo sabendo à partida que, na Póvoa, atendendo à circunstância local, se tratava de um combate desigual, posicionei-me sempre neste processo por um imperativo cívico, ético e político, acreditando que a minha candidatura poderia constituir uma oportunidade para a implementação de valores e de novas políticas por que há muito me bato, podendo contribuir para a melhoria da qualidade da Democracia e da qualidade de vida dos meus concidadãos.
Na minha vida sempre dei a cara. Sempre disse o que pensava, sem medo nem calculismos. Nunca deixei de avançar para o que quer que fosse por ter medo de perder, porque ninguém perde quando tem convicções.

4.
A partir daí fui o rosto de um Projecto, mas também o rosto de muitos rostos que se reviam (revêem) nele.
Na noite de 9 de Outubro, contra a corrente e contrariando a tendência do que se passou no País e no Distrito do Porto, na Póvoa o PS foi o único partido político que cresceu eleitoralmente. Todos os outros tiveram perdas! O PS aumentou o seu eleitorado em 70%! Alcançou o seu melhor resultado de sempre em Eleições Autárquicas na Póvoa de Varzim: 28,5%, três Vereadores na Câmara Municipal (passou de 1 para 3), 8 membros para a Assembleia Municipal (passou de 5 para 8). Venceu duas Juntas de Freguesia (Aver-o-Mar e Terroso) e ajudou a construir a vitória em Amorim, desalojando o PSD do poder.
Não me cabe avaliar publicamente o meu próprio contributo. Realçarei antes que o resultado alcançado deveu-se em muito ao anúncio de uma nova política e a um excelente Projecto para a nossa terra, à abertura a sociedade civil e aos independentes, à credibilidade dos novos protagonistas e a uma campanha eleitoral intelectualmente séria e de proximidade aos cidadãos.

Por isso, chega a ser hilariante ver agora alguns de última hora, chamar a si o êxito eleitoral do PS em Outubro de 2005. Exactamente os mesmos que nada fizeram para isso. Exactamente os que nunca vi nas acções em que estive, todas as horas de todos os dias, quando era missão explicar o Projecto e defender as ideias socialistas. Exactamente os mesmos que minavam por outros lados a sementeira que fazíamos no terreno dos contactos pessoais. Exactamente os mesmos a quem me dirigi depois do acto eleitoral desafiando-os à dignidade de não tomar posse dos lugares públicos para que haviam sido eleitos sem nada terem feito para o conseguirem. Exactamente os mesmos que, perante o desafio, permaneceram mudos, agarrados cinicamente a esses lugares.

5.
No exercício das funções de Vereador da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, e enquanto líder do grupo de Vereadores Socialistas, sempre me pautei responsavelmente preferindo o diálogo e uma participação construtiva.
Habituada a uma cultura de poder sem contrariedades, a maioria PSD nunca aceitou que uma tal postura tem como pressuposto critérios e sentido crítico, e que isso que se traduz no apoio às iniciativas que consideramos positivas para o Desenvolvimento Sustentável do nosso Concelho, na oposição às que entendemos não se enquadrar nesse desígnio – cuidando sempre de, nesses casos, apresentar soluções alternativas –, na apresentação de propostas concretas sobre matérias que visem alcançar a melhoria das condições de vida dos Poveiros e no acompanhamento e observação da materialização de tudo quando diga respeito à actividade da Autarquia e, concretamente, da Câmara Municipal.
Uma frase simples traduz esta vontade e esta atitude:
tentar a concordância sempre que possível. Assumir a divergência quando inevitável.

6.
Durante dois anos, o facto de sermos Oposição e de reconhecermos que a liderança do Executivo cabe ao partido mais votado, não nos inibiu de seremos pró-activos. Apresentámos propostas e recomendações, ao mesmo tempo que tratámos cuidadosamente as iniciativas apresentadas pela Maioria.
Na medida das nossas possibilidades, procurámos contribuir para a modernização do Município, para a sua aproximação aos cidadãos, favorecendo a transparência, o rigor e a eficácia. O nosso desafio tem sido a consolidação de uma Câmara amiga dos Poveiros, convertendo-a num instrumento capaz de responder aos problemas e às exigências do nosso tempo, para transformar a realidade e cumprir o sonho de uma terra onde haja bem-estar e justiça social!

7.
Com a visão de que o poder não é um fim em si mesmo, e antes um instrumento de transformação com vista à solidariedade e à coesão social, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável, o Programa Eleitoral “Estamos Preparados - Uma nova atitude” constituiu sempre a referência ideológica, programática e no plano dos princípios, da acção política por mim desenvolvida e pelos restantes Vereadores Socialistas na Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.
A meio do mandato, tenho a lúcida convicção da extensão, da profundidade, e da qualidade do trabalho produzido, para o que contribuí de forma entusiástica, empenhada, constante e sempre pronta.


8.
O quotidiano não tem sido fácil, diante de uma maioria política autista e arrogante, impermeável a qualquer contributo por retrógrado preconceito partidário. Uma maioria política obsessivamente ocupada pela cultura de poder, indiferente ao paradigma da cultura dos limites do poder, indispensável numa Democracia moderna… Uma maioria política surpreendida pela intensa actividade dos Vereadores Socialistas que, com convicção e de forma destemida, tudo têm feito para influenciar positivamente o governo da Cidade. Uma maioria que, por isso, se refugia tacitamente na agressividade, indisponível para o debate democrático sério e estruturado.
Deste modo se explica que, apesar da permanente opção pelo diálogo, existiram momentos em que foi preciso reagir com firmeza na defesa das nossas convicções.

9.
Logo após do êxito político que obtivemos com a descida da taxa do IMI para 0,4, o PSD passou a ter como táctica duas orientações:
- ser oposição à oposição, rejeitando por sistema tudo o que viesse dos Vereadores Socialistas;
- repetir até à exaustão a ideia falsa de que os Vereadores Socialistas, e em particular o líder Silva Garcia, desenvolviam uma acção agressiva, contra tudo e contra todos.

Numa acção treinada, com a experiência de três mandatos, a maioria PSD acciona todos os mecanismos de propaganda possíveis, seja no jogo dos apoios às instituições locais e às suas iniciativas, gerando e prolongando dependências e anestesiando a cidadania, seja na falta de transparência com que gere os assuntos do Município, seja na forma como orienta a agenda das reuniões do Executivo, reduzindo o debate político ao mínimo a que está obrigada por lei, repetindo sessões onde o tempo se gasta com matérias que podem ser resolvidas por um qualquer funcionário designado, seja, até, no modo como controla o mais recente instrumento de marketing político, o sítio na Internet, onde a informação é meticulosamente articulada e onde jamais se fez qualquer menção às iniciativas dos Vereadores Socialistas!

É visível que a envolvência mediática tem sido cúmplice desta acção de propaganda, quando não o seu mais eficaz instrumento: a maior parte das vezes apenas transcreve e transmite acriticamente, numa espécie de newsletter panfletária ao gosto do poder instalado; raramente faz uso do arquivo e da memória para evidenciar as contradições da maioria e age como se não houvesse Passado; desprezando o princípio da proporcionalidade, concede incomensuravelmente mais tempo de antena e mais páginas de jornal à maioria PSD que aos Vereados Socialistas; não raramente, evita falar da substância das propostas socialistas ou da sua explicação pelos autores, noticiando e destacando apenas as reacções da maioria; muitas vezes deturpa os factos ou omite o outro lado das coisas, encerrando o público num raciocínio infundado e enganador; e, quantas vezes, repete notícias como se fossem sempre novas, mantendo a ideia de uma dinâmica que, na verdade, não passa de ilusão.
Também é visível que essa envolvência mediática faz por aqui o mesmo que noutros lugares onde o poder é de sinal contrário. Síndroma de um comportamento que não tem qualquer base ideológica, é expressão de uma subserviência funcional, consequência da dependência económica que se alimenta de uma relação politicamente correcta com o poder, seja ele qual for!
É, aliás, o resultado da “desideologização ” vigente, expressa na falta de causas para defender.
Mas é, também, o resultado do erro de se pensar que a manipulação só acontece em regimes totalitários e não em Democracia.
A primeira fase de qualquer manipulação sempre consistiu em convencer o interlocutor de que é livre! Este estado de coisas continuará a minar a comunidade enquanto não nos questionarmos e mantivermos uma confortável passividade, desvalorizando os efeitos perversos da desinformação, perdidos na ilusão de que a opinião pública já é “adulta” e indemne de toda e qualquer influência.

Pressente-se uma preocupante confluência de actuações entre a maioria política e a ambiência mediática local. Com raras e honrosas excepções, uma certa comunicação social, alheia aos valores do rigor e da isenção, vai preferindo a prática sensacionalista dos tablóides, a descontextualização dos factos e muitas vezes a sua deturpação, enfatizando a superfície das coisas sobre o que é essencial e omitindo até o que é indispensável à sua compreensão pelos Cidadãos.
Em nome dos Valores e dos Princípios republicanos e da Democracia não é possível pactuar com este estado de coisas, mesmo que haja o receio de ser ainda mais maltratado por quem não esta à altura de tais referências.
Noutros períodos da História, a Comunicação Social foi a voz de quem não tinha voz, opondo-se à arrogância e aos exageros totalitários dos senhores. Em Democracia é motivo de perplexidade constatar em certos sectores dos Média uma proximidade doentia ao poder e uma intocabilidade contraditória com a reivindicação que fazem do direito de opinar, de comentar e de criticar os outros e os seus actos, entre os quais se encontram os cidadãos que desempenham acções ou cargos políticos. Não admitindo comentários ao seu desempenho, hostilizam quem ousa reagir a alguma peça jornalística passível de crítica. Esses deixam de ter “boa imprensa”, e passam à lista das suas antipatias, enquanto a objectividade e o profissionalismo se esvai, deixando à solta os tratos de polé, por acção ou por omissão.

10.
A envolvência mediática vai passando a mensagem de que os Vereadores Socialistas fazem uma má oposição. Mas, a leitura das Actas das Reuniões de Câmara, por exemplo, facilmente desmonta o embuste, confirmando, pelo contrário, que a verdadeira agressão é feita assiduamente pela maioria PSD.
Ao contrário do que é divulgado e repetido sem sentido crítico, a verdade tem sido a capacidade de trabalhar com rigor técnico e político, plasmado na produção de análises profundas e fundamentadas, de recomendações e propostas – com a excelente qualidade visível no Programa de Apoio à Pequena Obra ou no Projecto Bolina e da organização do Mês da Mobilidade, em Março do ano passado, trabalho de muitos meses de investigação, reflexão e construção de soluções que fiz e que partilhei com os restantes Vereadores e com o Grupo de Urbanismo e Mobilidade do PS. E a verdade também inclui, obviamente, a reacção firme contra as irregularidades, contra os erros e a incompetência da maioria PSD e contra a sua arrogância, que tem a medida do um complexo de superioridade ferido pela constatação insuportável de que, do nosso lado, chegam sempre soluções cuidadas e bem estruturadas.


11.
O nome de Silva Garcia sempre incomodou Macedo Vieira e os seus satélites no poder. Não por razões pessoais – como lhe interessa fazer crer – mas, porque Silva Garcia teve sempre a ousadia de demonstrar as fragilidades e os erros políticos da sua presidência e as suas contradições no modo como exerce o cargo público.
Por isso, denegrir a minha imagem foi sempre o objectivo da Maioria PSD e dos seus cúmplices. Antes e durante este mandato.
A razão é evidente: a minha acção política incomoda-os e é-lhes insuportável.

Com mais intensidade ao longo do último ano, tenho sido objecto de uma campanha dirigida pela maioria PSD, umas vezes à vista de todos e outras de forma sub-reptícia, com a conivência de alguns com responsabilidades na nossa comunidade, às vezes de forma subtil e noutros momentos despudoradamente.
Terei caído no “erro” de me indignar com algumas reportagens mal construídas e que deturparam a realidade, e passei a integrar a lista da “má imprensa”! Todavia, não serei hipócrita nem oportunista, e não negarei os meus princípios e convicções para recuperar simpatias. Se não posso mudar o comportamento dos outros, também não pactuarei com as práticas enviesadas de uma profissão que, como cidadão, considero indispensável: o Jornalismo.

A tentativa de decapitação política de que tenho sido alvo começa quase sempre com o mote dado por alguém da maioria política e continua com a acção dos outros, muitas vezes sem o básico e fundamental exercício do contraditório.
Com a consciência de que, quem está exposto, se tem de sujeitar à crítica e a comentários nem sempre agradáveis e muitas vezes injustos, tenho superado as agressões verbais que me têm sido dirigidas.
O que não posso admitir é que, falhada a tentativa de me silenciar com ataques, muitos vezes sórdidos, à minha própria pessoa, se tenha mudado de táctica e procurado atingir, de forma ignóbil, a minha família. Desta vez, desceu-se muito abaixo da decência, do respeito mínimo e da falta de pudor. Descontextualizaram-se e deturparam-se factos, e avançou-se de forma leviana e desavergonhada para se fazer chacota. Desta vez, ofenderam-me duplamente!

Muitos dos meus textos de opinião fazem recurso à ironia e até ao uso de algumas expressões mais afiadas. Mas, em mais de duas décadas de intervenções, sempre me referi exclusivamente a factos, a ideias, a actos e comportamentos políticos e às respectivas imagens e expressões públicas. Em nenhum artigo de opinião publicado por mim me referi à vida privada ou à família de ninguém.

Na sua Tomada de Posição, em 21 de Fevereiro de 2008, a SEDES considera factor de degradação da qualidade da vida política “o resultado da combinação de alguma comunicação social sensacionalista com uma justiça ineficaz. E a sensação de que a justiça também funciona por vezes subordinada a agendas políticas.” Diz a SEDES: “
É o pior dos mundos: sendo fácil e impune lançar suspeitas infundadas, muitas pessoas sérias e competentes afastam-se da política, empobrecendo-a; a banalização da suspeita e a incapacidade de condenar os culpados (e ilibar inocentes) favorece os mal-intencionados, diluídos na confusão. Resulta a desacreditação do sistema político e a adversa e perversa selecção dos seus agentes.
Nalguma comunicação social prolifera um jornalismo de insinuação, onde prima o sensacionalismo. Misturando-se verdades e suspeitas, coisas importantes e minudências, destroem-se impunemente reputações laboriosamente construídas, ao mesmo tempo que, banalizando o mal, se favorecem as pessoas sem escrúpulos.”

Apesar disso, posso afirmar com convicção que, durante este tempo, também houve quem mantivesse o rigor, a independência e a ética profissional inerente ao verdadeiro Jornalismo.
Uns e outros, eles sabem de quem falo!


12.
O ambiente político na nossa terra tem descido de nível e chegou a um plano rasteiro. Não há verdadeiro debate político. Este ficou refém da barganha; da arrogância, por um lado, e da exaltação do acessório por outro. Omite-se o essencial, deturpam-se as mensagens, e tem ficado apenas a intenção de achincalhar, de denegrir os que ousam ter entendimento diferente do poder instituído.
A quem serve tal estado de coisas? À Democracia não é certamente!
Uma coisa é cada vez mais clara:
neste ambiente de passividade perante valores distorcidos e interesses inconfessáveis toda a acção política como serviço público é ineficaz e só serve para continuar em águas mornas o que não passa de fingimento!


13.
A política, enquanto pensamento e acção sobre a cidade, é assunto assaz sério e importante para que seja tratada com a leviandade e os tratos de polé de actores pouco escrupulosos, atolados no próprio umbigo e viciados no ataque a quem ousa ideias e caminhos diferentes.
Para combater por causas contem comigo! Não gosto é de ser cúmplice de caricaturas pouco dignificantes da democracia e da política. Não tenho disponibilidade para gastar energia física com formas distorcidas de fazer o que deveria constituir um serviço público. Nem tenho disponibilidade intelectual para baixar aos becos infectos da barganha e da intriga, para ambiguidades convenientes e equilíbrios hipócritas.

A disputa política deve ser travada no espaço público, com convicções e frontalidade. E, mesmo que seja de forma aguerrida e apaixonada, deve preferir sempre o respeito pelos opositores.
Apesar disso, Macedo Vieira e Aires Pereira distorceram tudo e levaram o combate político para o interior do Tribunal.
Tentaram intimidar-me através de um processo vexatório. O objectivo era calar a minha voz e, com isso, escrevinhar o aviso para outros. Com ajudas subservientes, num quadro onde “ser mais papistas que o papa” é comportamento que vinga com facilidade, construíram um circo mediático com o intuito de denegrir a minha imagem como cidadão e como autarca.
Se tivessem ganho a questão, ficaria o exemplo para todos os que ousassem a voz da diferença e da crítica, um conselho para o silêncio.
Mas, nem Macedo, nem Aires são intocáveis!
Como bem argumentou a magistrada durante a leitura da sentença de absolvição, as pessoas que desempenham cargos públicos/políticos têm de praticar a tolerância e saber ouvir as críticas necessárias e úteis num Estado de Direito democrático. Castigar quem critica as acções dos decisores políticos é prática de tempos passados.
Com a minha absolvição ganhou a Liberdade de Expressão contra a intolerância e a falta de sentido democrático de uma mentalidade caduca e arrogante. Macedo Vieira e Aires Pereira foram politicamente derrotados pelo próprio feitiço.
Resta-lhes ter a dignidade de assumir com os próprios bens os custos do apoio jurídico que contrataram, livrando o erário público das consequências das suas aventuras insensatas.

Interessa trazer aqui esta questão, porque para além do que fizeram com o meu estatuto de cidadão, tentaram também manchar a minha reputação como autarca.
Em 12 de Julho de 2007, em entrevista ao jornal A Voz da Póvoa, Macedo Vieira deu a entender que a alegada ofensa, por que iria ser julgado, teria sido produzida por aquela altura e enquanto Vereador. Não respeitando a verdade e a cronologia dos factos, disse: “Ao longo destes 14 anos que levo como autarca, é a primeira vez que interponho um processo contra um vereador do executivo…”.
Todavia, o motivo aconteceu em 20/10/2004, tendo o processo dado entrada no Tribunal em 7/04/2005, e não recentemente. Ao contrário do que afirmou, é FALSO que o processo tenha sido movido contra o VEREADOR Silva Garcia. Não foi, nem podia ter sido uma vez que à data era ainda candidato a candidato à Câmara Municipal. De facto, a queixa fora movida contra o CIDADÃO por causa de uma opinião expressa na sua luta pela defesa dos interesses dos Poveiros e no âmbito do combate político.
Na qualidade de Vereador, sempre exerci as minhas funções com a consciência de se tratar de um serviço público, em completo respeito pela Lei e com o sentido de responsabilidade que aquele cargo determina.

Tive o cuidado de fazer este esclarecimento na reunião de Câmara aberta ao público que se realizou no dia 15 de Outubro de 2007. De nada serviu. Teimosamente, alguns agentes da comunicação social insistiram em veicular uma mensagem errada, repetindo que era o Vereador que estava a ser julgado. Como deles tenho a impressão de serem pessoas inteligentes e com consciência dos seus actos, só posso interpretar tal atitude como um propósito de ferir a imagem do Autarca, manchando com isso o próprio poder local.

É bom recordar que o único Vereador da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim que, desde o 25 de Abril, foi acusado do crime de abuso de poder, cometido no exercício das suas funções, e que veio a ser condenado no Tribunal da Comarca da Póvoa de Varzim, continua a sentar-se a esta mesa, despudoradamente.
O mesmo que, sendo o único, e apesar do significado ético e político de tal facto, continua a ter a confiança do Presidente da Câmara e dos seus pares, a exercer as mesmas funções de Vice-Presidente e a dispor do mesmo poder delegado de que dispunha quando cometeu os factos de que foi acusado e condenado em primeira instância.
O único Vereador que, não obstante tais factos, continua a merecer a confiança do Partido que o propôs.
O único Vereador que, apesar do “Caso Dourado”, continua a receber os sorrisos e as facilidades mediáticas de uma certa comunicação social local, incapaz de ter perante estes casos uma atitude eticamente crítica.
O único Vereador que, apesar do prejuízo de credibilidade causado ao Poder Local, tem o atrevimento intelectual de comparar um crime de abuso de poder a uma simples infracção de trânsito!

Por iniciativa própria, suspendi o mandato de Vereador para que fui democraticamente eleito. Fi-lo por motivos pessoais e profissionais, como esclareci.
Nada mais exigia que o fizesse. Não existia, nem existe qualquer acção na qualidade de Vereador de que me possa envergonhar e que pudesse justificar uma suspensão de mandato.
A sentença da Juíza veio confirmar todo o equívoco construído malevolamente à volta do meu nome. Veio confirmar que tudo o que se passou não foi mais do que uma trama urdida para me denegrir!
Quis Macedo Vieira e Aires Pereira, e quiseram os que se lhes associaram na estratégica malévola de me manchar aos olhos dos cidadãos, tornar a opinião política que expressei como cidadão comparável ao alegado crime cometido no âmbito das funções autárquicas cometido por esse Vereador. Com isso, procurando meter tudo no mesmo saco, pretenderam cumprir dois objectivos: por um lado, desacreditar a minha intervenção política e por outro branquear o “Caso Dourado”.
Felizmente, a Justiça funcionou e esta maldosa iniciativa foi derrotada em toda a linha e a não comparência de Macedo Vieira e de Aires Pereira à leitura da sentença constituiu, em si mesmo, um acto de cobardia política!

O Tribunal repôs as coisas no seu lugar!
Feita justiça, nada me obriga a ter que continuar o convívio com a ignomínia e a falta de escrúpulos.
È tempo de me voltar para o meu círculo pessoal de vida e cuidar da minha família e da minha profissão.
Isso não quer dizer que voltarei as costas ao exercício da cidadania: apenas que voltarei a novas formas de a fazer acontecer!


14.
Sou o mesmo de sempre. O modo como entendo a Política, a minha maneira de agir, sem calculismos, com frontalidade e firmeza, são hoje e serão no futuro o que já eram antes.
Tenho a mais límpida convicção de que não é possível apontarem-me o mínimo desvio ao Programa Eleitoral e ao Projecto Politico que lhe é intrínseco, onde depositei a alma e que tenho defendido intransigentemente e com firmeza.
A diferença de opiniões e de perspectivas é para mim estimulante e indispensável à construção das melhores soluções…! Mas, se desconfio e não pretendo unanimismos bacocos e hipócritas à minha volta, também não admito golpes baixos.

15.
Se a honestidade não serve, se a frontalidade é incómoda, se a firmeza na defesa das causas, dos valores e dos princípios é desajustada, se a preparação técnica não vale nada, se a luta pelo rigor e pela legalidade é impertinente e se, pelo contrário, a politica local continua a ser o palco para o jogo de cintura num caldo de cumplicidades, para o fingimento e para mentira, a intriga, o oportunismo e a hipocrisia, então, terei que reconhecer que não vale a pena o esforço.

O poder – ainda que pequeno - só me interessa enquanto acredito que dele posso fazer um instrumento transformador para melhorar as coisas. A actual circunstância política fez-me desacreditar!
Como acontece com tantas outras situações, em determinadas alturas da vida, a sabedoria consiste em saber sair. Assim, em nome dos valores que persigo e da clarificação política que o momento exige, a lucidez recomenda que a única maneira de me respeitar a mim próprio, de respeitar os Poveiros, os que acreditaram em mim e os outros, consiste em dizer BASTA!


Contra a demagogia urge a pedagogia.
O tempo é de dar expressão ao Direito à Indignação, de fazer a RUPTURA indispensável, tal como assumi na Estratégia Política que está na génese deste percurso. E é o tempo de proclamar um veemente PROTESTO!
Um PROTESTO que tem a forma da renúncia ao cargo de Vereador para que fui eleito democraticamente!
Um PROTESTO que é um sinal de desprendimento, e não um gesto de desistência.
E que é, também, um ALERTA, quando se multiplicam os que se alheiam da Política, por estar cada vez mais ensombrada.
Não saio para me calar, nem saio porque receio os tiques que indiciam um certo regresso à herança salazarista do medo, da intimidação, da utilização abusiva dos tribunais, não em busca de Justiça mas para prolongar a luta política e tentar a anestesia dos cidadãos.

Saio por náusea e como PROTESTO contra um estado de coisas inaceitável.



Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, 2008.03.17

J.J.Silva Garcia


















43 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Amigo Garcia,
Infelismente para a Democracia, a Póvoa de Varzim fica mais pobre.
Infelismente para os poveiros vamos continuar a ser dirigidos por mediocres... os maiores exitos na vida profissional

18 março, 2008 22:27  
Anonymous Anónimo said...

"_Gente séria não se mete na política."

Voltamos ao mesmo... enfim.
Vamos de mal para pior.

"Alguns jornalistas vão ter ir fazer horóscopos para a MARIA"

Viva a vida. Abraço

19 março, 2008 11:53  
Blogger renato gomes pereira said...

"Omite-se o essencial, deturpam-se as mensagens, e tem ficado apenas a intenção de achincalhar, de denegrir os que ousam ter entendimento diferente do poder instituído."

E OMITIR É TAMBÉM MENTIR...

Compreendo a tua posição, e não a critico...Mas é necessário que alguém continue na Vereação pelo lado do PS, a continuar afazer propostas que o psd vai regeitar só porque aideia não vem do lado deles...è +preciso que alguém lá fique a opor-se aos erros crassos da vereação laranja...

Deduzo que achas que os que te sucedem vão estar à altura dos factos e fazer as pegas de caras e de cernelha que forem necessários para acabar com a tourada politica...e o Sangue na Praça...

Vai retenperar essas forças, que o Ps precisa de ti brevemente!

19 março, 2008 12:17  
Anonymous Anónimo said...

Silva Gracia é verdade que vais dar uma entrevista esta semana à radio ondaviva? Vê se dizes tudo sobre os nossos amigos do PS que ajudaram a fazer guerra. Não percebi o joão lima na votação sobre a questão das touradas.Boa sorte para o futuro

19 março, 2008 13:52  
Anonymous Anónimo said...

já vais tarde, mas mais vale tarde do que nunca

19 março, 2008 18:56  
Anonymous Anónimo said...

amigo cá deixo o meu voto de solidariedade com você, mas se você não concorrer para as proxima pelo partido concorra em lista independente, queria acrecentar lago dizendo , estamo no tempo de ditadura e iprocisia chamada democracia acho que voce fez muito bem dar o seu voto de protesto assim e que sao homens!!!!

19 março, 2008 19:08  
Anonymous Anónimo said...

Quem desiste, perde. Não desanime, ainda temos o bloco de esquerda e o cds, ou até, com jeito e bem negociado, o PCP. Força, para a frente é que é o caminho. Precisamos de quem faça muito barulho.

20 março, 2008 11:46  
Blogger voz da póvoa said...

Difícil aceitar, mas compreensível.

Tudo bem, o Arquitecto foi o responsável por o PS deixar de fazer parte da galeria da palhaçada, de que tanto gostamos de de colorir o povoaonline.

Venha o Ama Deus Às Vezes, o Contabilista Patanisqueiro, o Barcelos, o Camacho e tantos outros.

Ficará, dessa forma, a perceber-se que o que distingue os dois partidos é nada.

20 março, 2008 15:30  
Anonymous Anónimo said...

e que tal a constituição de um novo partido?

21 março, 2008 11:51  
Anonymous Anónimo said...

Ó Arquitecto, então vossemecê deixou aquele lugar a que chamam a sanita da Póvoa? E fez muito bem porque a merda já chegava à tampa da sanita, isto nem com taxas de salubridade vai lá Homem, aproveite agora e passe cá na barbearia para tomar um café, eu pago não se aflija ando a poupar uns tostões com a minha ligação clandestina ao saneamento já que fui enganado com a ETAR de Aguçadoura também não pago nada.
Mas olhe que estranhei uma coisa, então o professor diz que não fala nada de si? E a professora que manda no boletim municipal ou folha ou lá que raio é aquilo que se fez pagar bem por manter durante tantos anos o dito cujo no conselho do Liceu de forma a ele não ser mandado para outra escola? Não me diga que não sabia desta artimanha? Pois é o estagiário que nunca passou disso mesmo goza à brava com toda a gente e pensa que é doutor, é vê-lo a passear pela Póvoa espalhando cultura a cada passo desviando-se airosamente dos poios de merda dos cães que lá pratica tem ele nestas andanças. Por tudo isto não estranho que ele não se pronuncie acerca da sua saída ou será entrada? O estagiário sabe muito bem que mais vale desviar-se do que mais tarde aparecer todo borrado, fino que nem um rato ou será ratazana? Sei lá, deixo para o http://povoaonline.blogspot.com/ a responsabilidade de fazer o devido boneco, que jeito tem ele.
Vou deixa-lo por agora Arquitecto faço votos de boas entradas e os meus parabéns pelo seu acto de coragem que só quem é muito palhaço ou idiota não percebeu que não perde pela demora.

21 março, 2008 13:46  
Anonymous Anónimo said...

cAÍR SIM MASCAIR DE PE´ FOI O QUE FEZ . PARABENS PELACORAGEM DE BTER COM A PORTA.

OS QUE LHE TIRARAM O TAPETE MENEZES MILHAZES E OUTROS BIXOS COMO ESSES VAO ATIRAR O PS PARA A CHAMADA MAMA DO PODER. VAO-SE ENCOSTAR E SE PUDEREM GANHAM ALGUM MAS AFUNDAM ESTA ALTERNATIVA MORALMENTE VALIDA. É PENA.
OXALÁ AJA O BON-SENSO DE O LEVAR A FAZER MARCHA-ATRAS. ESPERO QUE AO MENOS UMA HOMENAGEM LHE FAÇAM

21 março, 2008 18:08  
Blogger Marx said...

Lamento esta decisão. Julgo, no entanto, compreendê-la e, por isso, considero-a tardia. Também, que a decisão não terá advindo, apenas, do desapontamento ante os efeitos das lutas por onde peleou.Contra a vacuidade do planeamento autárquico, contra os ardinas da imprensa local, contra a mediocridade de alguns dos seus correlegionários. Mas, julgo igualmente, pela desilusão face a alguma deriva no rumo trilhado pelos timoneiros rosa no País. E essa desilusão, para quem sempre pareceu assumir uma certa noção de doutrina social, poderá ter sido de maior dimensão que a local. Até porque as guerrinhas de ao pé de casa há muito que se encontravam ganhas. Bastaria, creio bem, mais um par de anos para o higiénico e desenganador algodão. Considero que V. cometeu alguns erros estratégicos e de avaliação na sua estadia na dianteira da oposição ao executivo. Tal como na utilização que fez do seu blogue como tribuna de afirmação de uma alternativa à ditadura da indiferença, insensibilidade e autismo em que se transformou o actual poder autárquico poveiro. Mas, quer numa quer noutra destas frentes, jamais duvidei da genuinidade da sua postura. A mesma que, mesmo não nos conhecendo pessoalmente, me fizera enviar-lhe o meu apoio à sua corrida à Câmara. Por considerar, o que mantenho, que V. foi o melhor candidato que alguma vez se apresentou a eleições na Póvoa no post-25 de Abril de 1974. Ficará adiado, espero, a prova de que poderia ser, também, o seu melhor presidente. Este seu abandono remete-me, simples e anónimo eleitor, para a realidade brasileira. Onde a desilusão recorrente do eleitorado forçou, desgraçadamente, a distinção entre dois tipos de políticos. E onde o melhor que se pode encontrar ainda é o que «rouba mas faz». Fico na expectativa de que esta sua «náusea» não passe, afinal, do nojo a que terá direito. Antes do regresso. Protesto, também, a isso.

21 março, 2008 18:47  
Blogger Manuel CD Figueiredo said...

O acto de renúncia do Arq. Silva Garcia do cargo de vereador é uma prova de grande dignidade, pouco habitual na nossa política, e deveria servir, essencialmente, para levar as pessoas a repensarem a sua forma de conviver em sociedade e ter em conta a Verdade da Política.

21 março, 2008 19:32  
Anonymous Anónimo said...

Para que este espaço não seja única e simplesmente aproveitado para loas e apologias ao excelso arquitecto politiqueiro, cabe-me fazer o contraditório. (se é que alguma vez vai ser publicado).

Ponhamos os pontos nos is: a decisão de renúncia não passa da assumpção da derrota e de um acto de uma certa cobardia. O senhor arquitecto tinha que se sujeitar ao escrutínio do povo para verificar o que este pensa dele. E, estou quase certo, que será exactamente o contrário do que meia-dúzia de correlegionários e apoiantes: Garcia não é alternativa para o concelho. A sua votação nas autárquicas de 2009 baixaria para os níveis de 2001 e provaria que a 'Garciite' não passou de um fenómeno momentâneo.

Uma observação para a vida, se é que me permite tal veleidade (provavelmente não, pois tem uma personalidade um pouco chegada ao auto-culto), quando vemos muitos problemas à nossa volta é porque somos nós que estamos no centro.
E esse facto devia dar-nos que pensar.

A melhor das sortes.

De alguém que não é laranja, apenas um observador atento.

22 março, 2008 10:57  
Blogger Unknown said...

O tipo tresanda a um dos que no Ps tirou a tapete a garcia.
E vem criticar o Garcia.
Viva a diversidade!
O tipo duvida que Garcia publique a su critica. Diz ele: "(se é que alguma vez vai ser publicado)".
Mas, Garcia demonstra, mais uma vez, a sua enorme superioridade: publica a crítica do traidor!
É por isso que tenho pena que garcia tenha saído da câmara.
O país precisa de homens com a sua fibra e não de maneirinhos que esperam um favor qualquer do poder e por isso estão sempre em cima do muro.

M.Moniz

22 março, 2008 11:14  
Anonymous Anónimo said...

Porque será que o senhor que deturpa os motivos do arquitecto para renunciar ao cargo de Vereador - demonstarndo uma grande elevação - TEVE NECESSIDADE DE DIZER QUE NÃO É LARANJA?

SErá porque é mesmo do PS?

Será que o Moniz sabe mesmo o que diz?

Já agora, porque é que não se identifica?

Luísa Freitas
BI 3752344

22 março, 2008 11:23  
Anonymous Anónimo said...

Primeiro, ainda bem que o meu comentário suscitou respostas.

Segundo, acho estranho que só se peça identificação aos anónimos que fazem críticas ao trabalho do arquitecto e não áqueles que tecem os mais rasgados elogios. Até o Martim Moniz, obviamente que é pseudónimo.

Terceiro, não estou com grande vontade de utilizar um pseudónimo, nem de me identificar, mas faço quetsão de frisar que não sou politizado, nem por rosas, nem por laranjas.

Prefiro assinar como já o fiz da última vez

Um observador atento

PS - 11 comentários anónimos, 3 com pseudónimos e só a mim exige identificação. Curioso...

22 março, 2008 12:17  
Anonymous Anónimo said...

eu achom que estou devidamente identificado...Basta clicar nos meus blogs..cáfico, muitogrosso, etc.etc...

mas compreendo que haja anónimos e anónimos...

Há inclusiveaqueles que só são anónimos porque utilizam os computers dam entidade patronal..entre muitos o s da CM....etc, etc, etc...

23 março, 2008 11:37  
Blogger José Leite said...

Caro Arquitecto:


Já passei por algo parecido. Sei que é doloroso ver os próprios correligionários a apunhalarem quem está na linha da frente, na trincheira da verdade. Porquê e para quê?

Não tenho partido nem simpatias por qualquer partido político.

Se o candidato que o PS apresentar for alguém que está por trás desta manobra cobarde e traiçoeira, terá muita gente a combatê-lo...

Estou morto por conhecer essa «avis rara»...

23 março, 2008 17:09  
Anonymous Anónimo said...

Caro Arquitecto não me surpreende essa sua atitude, de sair desse antro de mal feitores como diz, mas tenho uma pergunta que gostava de ver respondida: se por altura da campanha não via muitos militantes do PS ao seu lado e na sua declaração de renuncia diz que pediu aqueles que nada fizeram para ser eleitos para não assumirem o lugar mas que mesmo assim assumiram porque é que logo no dia seguinte não renunciou ao lugar?

24 março, 2008 15:55  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

24 março, 2008 17:19  
Blogger CÁ 70 said...

Senhor Carlos Arnaud (não tenho a certeza de o conhecer...)

Apaguei o seu poosto, mas volto a publicar dele o que se refere a mim.
Sem MEDO, com FRONTALIDADE.

Tomei a liberdade de eliminar do seu post a referência que faz à minha família.

Aqui, tem toda a liberdade de me criticar, mesmo quando deturpa factos e não compreende o essencial das coisas para o fazer.

Não admitirei, nem a si nem a ninguem, que faça comentários à minha família!
Agradeço que actue com respeito.

Finalmente, quanto à cobardia: ONDE ESTAVA VOCÊ QUANDO PRECISEI DE AJUDA PARA COMBATER O PODER INSTALADO?


MENSAGEM DE ARNAUT (os pontinhos correspondem a uma frase que, incompreensivelmente,interefere com a minha familia...)



Sou socialista e fiquei triste com a saída de silva garcia. Estou desiludido com a sua falta de coragem para continuar (…………………………………………………………). Mas deixou quem votou em si muito frustrado. Caiu nas suas armadilhas. Fazer politica nao é o que o senhor pensa. A utilização da comunicaçao social tem que ser feita de forma inteligente e voce mostrou que nao sabe nada disso, criticando os jornais por tudo e por nada, sem estrategia, por isso levou na cabeça e depois nao aguentou a pressao.
politicamente fiquei desiludio com a sua pouca intelegencia nas respostas ao poder instalado. entao queria apostar na frontalidade com um poder experiente na rasteirice?
ainda tem muito que aprender.
a povoa só vai mudar de partido quando chegar a limitaçao de mandatos. até lá vou continuar a votar PS.
Quanto a si... para mim acabou como politico e como cidadão, fugiu às suas responsabilidades.
Gostava que devolvem o PS aos socialistas e não e vira casacas.

Viva a esquerda, abaixo os medrosos e incompetentes

Ass: Carlos Arnaud (amigo do Bonfim Milhazes)

25 março, 2008 09:08  
Anonymous Anónimo said...

este Arnaud é daqueles que se dizem socialistas para poderem melhor dar graxa à camara. Sem engraxarem directamente fazem o ataque aos que atacam a camara. isto de lidar com os jornais é muito engraçado. se os jornais atacam e a pessoa nao reage é cobarde. se atacam e a pessoa reaje a altura, não sabe lidar com eles. faz lembrar o artigo do Sr Menezes em que critica o blog por ser blog, esquecendo que para lutar contra os canhoes e armas pesadas da camara (comunicação social escrita e radio) uma simples fisga (ca-70) foi o sufiente para por tudo em estado de xoque mas andam agora a dizer que os blog são de baixo nivel e ninguem lê. os socialistas precisam é de uniao e de não se deixarem comprar. o que mais é vendidos, senhor Garcia. não merecem o seu sacrificio. não vejo nem _Menezes nem Milhazes nem outros semelhantes capazes de darem a vitória ao PS.

25 março, 2008 14:11  
Blogger Peliteiro said...

Pérolas a porcos

26 março, 2008 01:08  
Anonymous Anónimo said...

Lamento profundamente a sua decisão...

Luís Ramos

26 março, 2008 15:45  
Anonymous Anónimo said...

O seu destino há muito estava traçado. O lobi dos Sopranos tinha-o condenado. Gente vertical, com carácter, com vergonha na cara, não lhes serve. Só marionetas. Eles (SOPRANOS) têm o poder económicofinanceiro, o poder mediático, e julgam ter tudo na mão.
Os socialistas que quiserem «singrar» terão que ir ao «beija-mão»...

Dantes havia a «brigada do reumático», agora há a «brigada dos sopranos»!

Está lá tudo no meu blogue: «O charme discreto dos lusosopranos».

a não perder.

sol.sapo.pt/blogs/ramodebarro

26 março, 2008 16:43  
Blogger Diunisius said...

Votei PS pela primeira vez na minha vida nessas autarquicas para lhe dar o meu voto.
Não concordo com o que algué disse aqui que não se pode combater a matreirice instalada com frontalidade. Eu acho que é a única maneira de combater seja o que for.
E é por ser a favor da frontalidade e transparência que lhe digo: candidate-se de novo e de novo terá o meu voto.

Tenho muita pena da sua saida, e como eleitor que votou em sim, sinto alguma fustração, mas sei como as lutas desiguais são cansativas, pelo que acabo por entender e até solidarizar.

Descanse agora, porque a Póvoa precisa que volte com a força toda, seja de que forma for. É preciso continuar a denunciar.

Um abraço

26 março, 2008 16:44  
Anonymous Anónimo said...

caro arq. nunca foi fácil ser ps na póvoa ,vi passar por lá muita gente que depois de arranjarem a vidinha ,estão do outro lado .mas esses, nós sabemos quem são .os de hoje são infiltrados, com o obectivo de nos dividir. mas quem foi que disse que nós gostámos de causas fáceis? contámos com sigo para os proximos combates.

27 março, 2008 21:13  
Anonymous Anónimo said...

caro arq. nunca foi fácil ser ps na póvoa ,vi passar por lá muita gente que depois de arranjarem a vidinha ,estão do outro lado .mas esses, nós sabemos quem são .os de hoje são infiltrados, com o obectivo de nos dividir. mas quem foi que disse que nós gostámos de causas fáceis? contámos com sigo para os proximos combates.

27 março, 2008 21:15  
Anonymous Anónimo said...

Meu caro:

Sinto muito pelo facto de ter renunciado ao cargo,..o facto de não se ter um apoio total no seu projecto condenou-o desde o início.
Mas estou certo que apenas perdeu uma batalha mas não a guerra. O facto de sair neste momento dar-lhe-á o tempo para descansar e pensar o futuro!
Espero sinceramente voltar a vê-lo como candidato nas proximas eleições, seja como independente ou um pouco mais à esquerda (Excepto a cdu - bem que a sua presença e capacidade de liderança num projecto seriam bem acolhidos).

Apenas duas candidaturas fizeram tremer o psd nas ultimas eleições, por isso é sinal que o prazo de validade desses autarcas que estão no poder se está acabar.

Os melhores cumprimentos!

27 março, 2008 22:45  
Anonymous Anónimo said...

Exmo. Sr. Arquitecto Silva Garcia:

Ponto 1:
Vi que deu um murro na mesa e abandonou o cargo de vereador da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, por não estar disponível para continuar a ser cúmplice de caricaturas de democracia, conforme diz, e muito bem, até porque a democracia que se pratica por aí é a chamada democracia da rolha, isto é, a do ou calas-te ou levas!
Pois permita-me felicitá-lo por tão ousado e notável gesto. Muitas vezes, em conversa com autarcas que dizem não estarem de acordo com o que se aprova ou desaprova num executivo camarário, eu digo-lhes: então demitam-se; e eles respondem: não podemos, porque defraudamos a confiança que os eleitores depositaram em nós, quando em nós votaram. E eu então contra-argumento: mais defraudados ficam os eleitores quando os seus eleitos não cumprem o que lhes prometeram, ou seja, debaterem-se pelos interesses da comunidade. Quando não conseguem, porque as pouco democráticas maiorias não permitem, melhor é demitirem-se. Dignamente.
Enfim, nunca consegui que percebessem que quando se é eleito para um cargo político, ou se rema a favor da maré do povo e se honra o compromisso político, ou a atitude correcta a tomar é demitir-se, se não se concorda com os interessesinhos mesquinhos que dominam as mentes das tais pouco democráticas maiorias partidárias.
Por isso, Senhor Arquitecto, foi de HOMEM, sair do Executivo Camarário. Quando laranjas e rosas não cabem no mesmo saco, o melhor a fazer é retirar as rosas para que não se amarfanhem. E o Senhor Arquitecto Silva Garcia soube retirar, a tempo, a sua rosa, ainda não totalmente amarfanhada.

Ponto 2:
A propósito, soube também que na questão que no caso da Praça de Touros e das cruéis touradas, que, numa era avançada (ou não será avançada?) de civilização, ainda se praticam na Póvoa de Varzim, manchando uma cidade, que se diz da Cultura e do Lazer, com o sangue de animais tão fabulosos como os touros, uma vez mais foi preterido nas suas boas e lúcidas intenções.
Esperemos que vença a lucidez que o Senhor Arquitecto tentou introduzir na governação local, e não conseguiu.
Eles não sabem, mas quem perde é a própria cidade, tida, por aí, como uma terra onde ainda se praticam actos impróprios de um povo culto e civilizado.

Ponto 3:
Por fim, e ainda a propósito, quero felicitá-lo, igualmente, pela sua retumbante vitória sobre as atitudes salazaristas que o levaram à barra dos tribunais, no processo lamentavelmente denominado caso idiota.
Quando tomei conhecimento de que o Arquitecto Silva Garcia tinha sido processado por ter expressado o seu pensamento num artigo de opinião, fiquei francamente perplexa. O tempo não passaria pela Póvoa de Varzim? A Póvoa de Varzim pararia no dia 24 de Abril de 1974? Interroguei-me. Cheguei até a comentar que se a Justiça condenasse o Arquitecto, eu, que há muito deixei de acreditar que nos nossos tribunais se faz justiça (podem cumprir-se leis, mas há pouca justiça nessas leis), ficaria completamente descrente, de uma vez por todas. Mas, para meu alívio, e mais do que meu, seu, o Tribunal absolveu Garcia, como SÓ podia acontecer.
Vai haver recurso? Pois que haja! O Arquitecto Silva Garcia voltará a ter uma nova e retumbante vitória.

Posto isto, despeço-me, esperando que estas minhas palavras possam ecoar por aí, e servir um intento que pode ser da carta ou daqueles que prezam a lucidez que o Senhor Arquitecto tentou mas não conseguiu introduzir na governação poveira, não por culpa sua, mas porque ainda há mentes que precisam de evoluir para que possam alcançar o verdadeiro conhecimento das coisas.

Isabel Bonari

28 março, 2008 11:20  
Anonymous Anónimo said...

Não é que goste do seu blogue, também não é que desgoste, mas, permita-me vossa senhoria que lhe diga que anda enganado acerca dos jornais locais. Ainda hoje nas notícias do site do sapo vinha lá bem escrito que os dinheiros desviados em Felgueiras pela santa Fátima Felgueiras serviam para pagar a um jornal local, e, coincidência ou não um jornal/rádio local foi vendido cá na parvónia!?
Curiosamente só podia ser a quem tem massa/guita/dinheiro e está por trás de certos interesses e ambições. Não sou adivinho mas à muito que se sabia que o jornal/rádio estava falido tecnicamente e financeiramente e que existe a necessidade de controlar a informação devido às próximas eleições, isto juntando a interesses e falta de capital para investir de certos grupos locais que desesperam pela entrada de dinheiro fresco por forma a seguirem os seus compromissos.
Ou seja, senão entra-se esta injecção de financiamento que começou por aqui e se vai estender a outros ramos e grupos económicos o caciquismo local estaria em apuros. É sabido que existe contenção dentro desse grupo partidário para que nas próximas eleições recorram a meios locais para se auto financiarem (directiva da sede do partido) devido à multa que vão pagar por financiamento ilegal dum grupo de construção civil/publica, o que, largamente se vê, sendo publicitado na comunicação social.
Concordo com a tomada de posse do Silva Garcia que sei tem em seu poder documentos que irá utilizar nas próximas eleições locais que provam que o mesmo tipo de situações é pratica corrente cá na parvónia, esta venda dum meio de comunicação social só vem provar o que afirmam as vozes da rua, ou, um velho ditado: quem cabritos tem e cabras não tem, de algum lado lhe vem.
Por isto tudo só lhe digo, siga atentamente quem vai financiar as próximas eleições cá na parvónia e acorde os Poveiros para o mal que pode surgir caso eles não abram os olhos.
Ps: já fui filiado no PPD do Sá Carneiro, já colei muitos cartazes, não me revejo nesta seita local.

28 março, 2008 20:28  
Anonymous Anónimo said...

Felicito -o pela sua coragem

29 março, 2008 00:03  
Anonymous Anónimo said...

JJ esta dos partidos e das seitas é hilariante...Mais a mais que todos os partidos tem seitas...

30 março, 2008 12:54  
Blogger Peliteiro said...

E o que me dizem do estupor do Macedo Vieira?

30 março, 2008 19:11  
Anonymous Anónimo said...

Vamos, para a frente é que é o caminho. Uma lista independente também vale. Vai ver que terá mais votos do que o garcia Pereira à PR. Vale a pena tentar.

01 abril, 2008 14:05  
Anonymous Anónimo said...

Soube que tinha resistido a continuar essa luta ingloria. Fez bem. Era demais. E ainda por cima a ter no seio do PS algumas pessoas fazendo o jgo do inimigo...

É vê-los a ter as prebendas da praxe. Os trinta dinheiros do costume.


marenostrumforever.blogspot.com

04 abril, 2008 09:05  
Anonymous Anónimo said...

Tanta gente anónima, que nem se digna colocar o nome, mostra que é gente que tem medo de alguém ou de alguma coisa na Póvoa de Varzim, o que lamento.
Na parte que me toca, tenho apenas a dizer que nunca votarei neste PSD da Póvoa nas autárquicas, bem como nunca votarei no PS nas legislativas. Porque o que interessa são as pessoas que estão à frente do barco.

05 abril, 2008 16:59  
Anonymous Anónimo said...

Há dias dizia alguém muito «importante» no diana: o Garcia não tem a mínima hipótese na Póvoa. Só se for para vereador do ambiente de outro candidato.

Aqui tem que se gostar muito de futebol e do varzim, tem que se ser adepto de touradas.

06 abril, 2008 09:58  
Blogger renato gomes pereira said...

o VARZIM, sem os "arredores do Roque Santeiro" fonte inesgotável de bons jogadores e baratos(Sambizanga de Luanda) onde já morei largos anos dificilmente dará uma prá caixa...porque não quer investir na "prata da casa" ...e os tarrotes dificilmente se deixarão prender!!!

06 abril, 2008 19:47  
Anonymous Anónimo said...

Noticias da semana.

Antes de chegar ao Brasil o presidente da câmara já estava infectado por D.E.N.G.U.E. (diminuição extra natural gugu uáuá éé).
As autoridades sanitárias mentais estão acompanhar o caso, suspeita-se que o contagio deu-se ainda em Portugal num local chamado Praça do Almada devido aos novos urinóis lá instalados e onde outras pessoas têm sido vistas com os mesmos sinais da infecção mental.

Entretanto está confirmado uma breve passagem pela Califórnia, em entrevista a um advogado local com escritório também na Praça do Almada foi-nos garantido que se trata de uma breve visita com passagem por umas casas não especificadas onde se pratica a língua Portuguesa.

O comité olímpico mundial já garantiu a passagem da tocha olímpica pela nossa terra, será feita uma paragem na ponta do cais onde segundo informações recolhidas há pouco está prevista uma manifestação de apoio à perseguição politica cá na parvónia.

Um vereador afirmou à nossa reportagem que o caso Salmonela não está esquecido e que com a abertura da época balnear novas novidades e estirpes chegarão.

Já outro vereador garantiu que devido ao sucesso do caso Legionella os novos pratos de sabores cá da parvónia será obrigatório a inclusão na lista das calorias, legionellas e salmonelas por grama de comida.

Tony Vieira, essa figura emblemática na luta contra o correcto foi descoberto e irá ser levado a tribunal juntamente com Cego do Maio, Patrão Lagoa e Patrão Sérgio, ficou provado que os três decidiram roubar uma chiclete que se encontra há cinco anos colada na no chão da entrada da câmara municipal.

Deu entrada no Tribunal cá da parvónia um processo-crime contra ofensas ao nome dos donos do circo local, os palhaços sentiram-se ofendidos com declarações que surgiram em três blogue locais, fontes judiciais dizem que o advogado da Califórnia pediu um milhão de dólares zinbabuanos como indemnização e juntou como testemunha principal Robert Mugabe.

A firma Blogger e a justiça Norte-Americana deram os IP dos Blogues POVOAONLINE, NAPONTADOCAIS E CÁ70 a ver aqui: http://www.kaminhos.com/destaque.asp?id_artigo=7798

Curiosamente as moradas dos IP são todas na câmara municipal, fonte que pediu o anonimato garantiu à nossa reportagem que horas e horas de ócio deram nisto desculpando-se com a situação de que enquanto um escrevia no Blogue outros trinta empregados camarários estavam a ver.

08 abril, 2008 14:36  
Anonymous Anónimo said...

caro garcia: com a sua experiencia, deixou-se levar pelo laranja otario correia, director da radio onda pimba. passou-lhe a mao no pelo, atacou as radios rivais e povoa a semana, esqueceu-se da voz da povoa, o comercio foi atras e ainda por cima, elogiou o macedo vieira, dizendo que o senhor perdeu claramente a guerra.
Como nao percebu que esse senhor nao tem escrupulos?

Acho que lhe devia responder de forma muito pesada

abraço, jose lopes

09 abril, 2008 11:51  
Blogger tony vieira said...

E então não avança o blog? Acabou a cidadania?

18 abril, 2008 14:30  

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