19 dezembro 2007

A AGUA E O CAPOTE II

Quanto à presença dos moradores na reunião pública, (MACEDO VIEIRA) deixou o aviso "Eu não funciono sobre pressão!".
in JN, edição de 2007 12 19



Veja-se agora a pressão da água e como actuaram os moradores:

"EXPOSIÇÃO À CÂMARA MUNICIPAL DA PÓVOA DE VARZIM - 17.12..2007"
1.
Em 4 de Outubro de 2007, em Requerimento ao Sr. Presidente da Câmara:
- alertámos para a profunda alteração da topografia do terreno que confina com as nossas casa a nascente (aterro com cerca de 4 m acima da cota do suporte natural ), com vista à implantação de depósitos de água da Aguas do Cávado, SA ;
- solicitámos informações quanto à legalidade desta intervenção;
2.
Em 20 de Novembro de 2007, em Requerimento ao Sr. Presidente da Câmara voltamos a pedir esclarecimentos quanto à legalidade da construção de vários depósitos de armazenamento de água, alertando de novo para o impacto negativo desta intervenção sobre a zona habitacional onde se insere.
3.
Em 15 de Novembro de 2007, solicitámos uma audiência ao Vereador com Competências Delegadas no âmbito da Divisão das Obras Particulares. No dia 19 de Novembro fomos contactados telefonicamente para nos informar que não nos receberia e que esperássemos pela recepção do seu despacho a propósito.
4.
Em 27 de Novembro de 2007, a resposta ao Requerimento de 4 de Outubro chegou-nos do Vereador com Competências Delegadas no âmbito da Divisão das Obras Particulares, na sequência do seu Despacho do dia 19 do mesmo mês.
A resposta não nos convenceu!
5.
Em 3 de Dezembro de 2007, entregámos ao Sr. Presidente da Câmara cópias dos quatros processos individuais desenvolvidos sobre este assunto e solicitámos uma audiência, com vista a expor-lhe pessoalmente as nossas preocupações, o nosso ponto de vista e a solicitar a sua intervenção no sentido de se suspender os trabalhos em curso e de se reformular a estratégia de localização e materialização dos referidos depósitos.
Em 12 de Dezembro de 2007, o Sr. Presidente da Câmara comunicou telefonicamente a um dos moradores a sua indisponibilidade para nos receber e ouvir!
6.
Na qualidade de munícipes poveiros, residentes na Rua Arminda Martins, em Beiriz, dirigimo-nos agora à Câmara Municipal – ao órgão colectivo -, para manifestar a nossa insatisfação e solicitar uma inequívoca e rápida intervenção com vista a evitar a consumação de um grave dano ao nosso quadro de vida.
(...) "