27 janeiro 2006

CÍTRICO OCASO



O fim de tarde retomou a acidez na minha terra!

Retomo a mágoa com que olho este tempo onde escasseia a falta de princípios e prolifera o descaramento.

Retomo a perplexidade que suscita a pena ridícula para um crime de abuso de poder, materializada numa multa que os prevaricadores pagarão sem dificuldade, atentos os ganhos que entretanto já alcançaram e que nada faz supor que terminem e, muito menos, que sejam devolvidos ao que é de todos.

Num Estado de Direito a Justiça é um pilar fundamental da própria Democracia. Mas, a forma como é exercida não pode estar acima de qualquer crítica! Punir com uma multa irrisória quem ofendeu o Poder Local e a Democracia, quem se serviu do poder que lhe foi outorgado para nos representar e, deturpando-o, favoreceu o "amigo" e prejudicou o colectivo, confunde-se tragicamente com o reconhecimento de que o crime compensa!

Retomo a mágoa com que olho este tempo insustentável...
E a mágoa acentua-se quando veja espalhada, para além das nossas ruas, uma imagem tão negativa da minha terra, que percorre a tinta impressa nos jornais nacionais... Não porque dela contem a mentira, mas porque dela se servem para dar exemplo da tibieza que contamina e menoriza Portugal.


Veja AQUI o que se diz...


(*) foto de Elsa Mota Gomes

12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ó meu caro amigo, acho forte demais essa da Acidez, pelo menos da sua parte. Para urticária, coisa parecida com acidez, já basta a que tresanda lá para os lados da Praça do Almada. Eu compreendo a sua mágoa. Quem gosta da Póvoa muito tem sofrido ultimamente, mas que raio, se os poveiros gostam e votam para estar assim, respeite-mos-lhes os gostos, desgostosamente.
Eu sei que este caso Dourado é um desgosto para quem tem da vida e da função o principio da ética, valor alto que precede a dignidade. Mas sabe, tão bem como eu, que o preço a pagar pelo direito à indignação é, numa terra como a nossa, coisa quase incomportável, e quase sempre incompreensível.Acho que a falta de pudor dos poderes, politicos e judiciais, são um ultraje. Como cidadão cumpridor e pagador, reservo-me o direito de não calar perante uma Justiça incompetente e rasteira. Tão incompetente e rasteira, que o mais obtuso dos juristas tem dificuldade em caucionar a sentença, e muito menos o castigo, com que o tribunal resolveu o caso Aires Pereira/António Dourado.
Perdoe o uso do seu espaço, receba um abraço amigo, e continue.

28 janeiro, 2006 03:39  
Anonymous Anónimo said...

Façamos uma manifestação na rua para exigir a demissão desta rapaziada sem escrúpulos!

28 janeiro, 2006 18:39  
Blogger renato gomes pereira said...

Nem a laranja nem arosa tem culpa do ocaso...
A responsabilidade vem de trás...
.. de quem transformou o poder autárquico num ninho de viboras sedentas da construção civil e seus apaniguados...

Temos que desconstruir esta sociedade baseadfa no construtor civil, que acaba com o rural e acasa terrea equer construir em altura, etc.etc...

esta é afonte da corrupção edo nepotismo...

28 janeiro, 2006 19:38  
Blogger renato gomes pereira said...

Malta estou pior do que CHxateado...

Fui agora ver OJornal europeu de renome mais lido pelo PJR do Tony Viera ..o Póvo ha à Semana..on-line... e não é que nos remete para 1 deFevereiro ( vá là que não foi 1 de abril) para sabermos qual o comunicado do caso Doirado/pato com laranja, na perspectiva do partido no Poder da Póvoa...o PSD !

28 janeiro, 2006 22:52  
Anonymous Anónimo said...

Além da cidade(ex-capital)da cultura ,do lazer,do desporto e do conhecimento(perdoai-lhes,Senhor,por tanta basófia junta), a Póvoa anda agora(só agora?)nas bocas do mundo porque a nível autárquico se praticou um CRIME de abuso do poder!E Marques Mendes não escorraça do seu Partido o líder do PSD local,de seu nome Aires Pereira? E os Poveiros,que fazem eles?

30 janeiro, 2006 00:27  
Anonymous Anónimo said...

Para um crime tão grave como este(tudo em nome do Povo...)foi ridícula a pena aplicada;a investigação ficou a meio caminho(porquê?)e não se tratou de apurar a responsabilidade que neste caso tem o presidente da autarquia,Macedo Vieira.
Ainda tenho esperança que as instâncias judiciais superiores venham a conceder à Póvoa a dignidade que ela merece,corrigindo as penas.Vamos lutar por isso!É o nosso dever de cidadãos.

30 janeiro, 2006 00:43  
Anonymous Anónimo said...

quando a mim o aires foi a parte mais fraca do elo do poder...tudo em nome deuma protecção superior sacrificou-se o hierárquica-mente inferior...e guindou-se pra chefe quem nunca teve estaleca para o ser...Coisas da Laranja e de outros partidos do recinto...

30 janeiro, 2006 09:30  
Anonymous Anónimo said...

Sr. Arquitecto: penso que o texto do jornal "Público" que colocou em "link" era o do jornalista Joaquim Fidalgo. Infelizmente, apenas é possível consultá-lo para quem possui chave de acesso. Contudo, o mesmo encontra-se disponível em http://alaarriba.blogspot.com

30 janeiro, 2006 11:05  
Anonymous Anónimo said...

oh universalex tiranosuaro rex! aprende a escrever!

30 janeiro, 2006 14:33  
Blogger renato gomes pereira said...

"a recentíssima alteração ao Estatuto da Aposentação dos funcionários públicos, dissuadindo a reforma compulsiva, é a prova, infelizmente tardia [sic], de que o erro estava na lei e não na sua aplicação". Já depois de lida a sentença, o presidente da Câmara da Póvoa, Macedo Vieira, veio a público manifestar o seu apoio a Aires Pereira e mostrar-se confiante numa alteração da sentença após o recurso para a relação. Vieira não foi incluído neste processo porque à data da aplicação do castigo a Dourado encontrava-se numa visita oficial ao Brasil

31 janeiro, 2006 00:40  
Blogger renato gomes pereira said...

escrevende...falainde..ou tendes medo?

01 fevereiro, 2006 15:45  
Blogger renato gomes pereira said...

nada disse

08 fevereiro, 2006 12:17  

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