BENS COMUNS
Yes, we can!
Ainda havemos de chegar ao dia em que a Banca e outros sectores estratégicos essênciais (água, matérias primas, energia, telecomunicações…) serão BENS COMUNS, ao serviço de todos sem espaço para os especuladores que, na ambição desmedida e cega dos seus jogos agiotas e insensíveis, estão na base das crises que delapidam os povos.
Nobel da Economia diz que governos deveriam ter criado os seus próprios bancos
O prémio Nobel da Economia Joseph Stiglitz defendeu, este domingo, que se os bancos não emprestam os governos deveriam criar os seus próprios bancos.
«Nos Estados Unidos entregámos à banca 700 mil milhões de dólares. Se tivéssemos investido apenas uma fracção dessa quantia na criação de um novo banco teríamos financiado todos os empréstimos necessários», explicou Joseph Stiglitz em declarações ao jornal Independent.
Na realidade, adiantou, teria sido possível atingir esse objectivo com muito menos.
Para o Nobel da Economia, o problema dos Estados Unidos é que o estímulo fiscal não foi o que era necessário.
Depois dos ataques dos mercados financeiros à Grécia e a Espanha, o consenso aponta para a poupança por parte dos governos, critica Stiglitz que compara a situação actual com a dos Estados Unidos durante a presidência de Herbert Hoover.
Os governos, como o britânico, não só se negam a estimular a economia, como também se dedicam a cortar no gasto, como fez Hoover em 1929.
«Hoover acreditava que quando se entra em recessão, aumenta os défices, pelo que optou por cortes e isto é precisamente o que querem agora os estúpidos mercados financeiros que nos colocaram na situação em que estamos», disse o prémio Nobel.
Segundo Stiglitz, é o clássico erro de confundir a economia de uma família com a de uma nação.
A resposta à crise, defende Stiglitz, não é reduzir o gasto público mas redefini-lo reduzindo, por exemplo, a verba que é gasta na guerra do Afeganistão e aumentando o investimento em áreas como a investigação e o desenvolvimento.
5 Comments:
o grande problema não é bem esse...a culpa é do pensamento dos engenheiros, contabilistas e economistas...
Claro que para eles um padre não produz nada ...ainda que este sacerdote impulsione uma terra em função da solidariedade e da entre ajuda...mas isso não dá lucros,ou dito de outro modo: dividendos...
A Comunhão não é o desejado...se assim fosse já teriamos os Sovkolses..ou propriedade colectiva ou os Kibbutzs israelitas como modelos...
A questão fundamental tem a ver com o ter e o ser...Ou seja a resposta ao: 1º -quem é que vai ter..2º -quem é que vai ser...
a) assim se todos vão ter quem é que vai ser aquele que vai dividir por todos? quem chefia e quem distribui?
b) Se só tem quem é, como se determina que é para ter?
O Mercado.. a lei da oferta e da procura, a liberdade, a justiça, a propriedade,a livre iniciativa privada, terão que estar na base da busca da felicidade humana...
pois não somos obrigados a aceitar os ( Há quem diga extrordinários e óptimos..)trabalhos de arquitectura do JJ...pois podemos preferir mil vezes anossa palhota africana e comer fungi da lata cozinhada na lenha no meio da mata...ao mais perfeito e automáticio apartamento moderno...
axo que me faltou algo no comentário anterior...Eu não sou contra o mercado, emuito menos contra os óptimos trabalhos de arquitectura do JJ...cujo bom gostos e equilibrio aprecio até...
O exemplo que dei tem a ver com a mera redução ao pensamento economicista..e como já alguém denunciou--ou seja o pensamento da "direita liberal europeia" - cujo mais lídimo representante é o nosso PSD...(na Privada Somos Deuses...)CDS..eh! eh!eh! ...
...sem dinheiro na rua...tudo pára...
O PCP e o BE sempre foram a favor dessas medidas, arquitecto. Sempre, volto a afirmar. Portanto, das duas uma: ou eles estão certos ou o prémio Nobel da Economia está errado. A mim, particularmente, faz-me confusão não se ver o óbvio; e dá-me pena ver os defensores das teorias mercantis a fazerem o mesmo papel dos comunistas aquando da queda do Muro de Berlim. O pior cego é o que não quer ver, mas enfim...
Quanto à guerra no Afeganistão, não vai acabar tão cedo. O tráfico de heroína é estimulado pela NATO com dois objectivos principais: sustentar a guerra e minar a juventude da Rússia, que, por isso, se prepara para retaliar.
Miguel Andrade
Dirão alguns: «Mais um comunista a perorar..»
Neste caso não, Rouxinol (ou anónimo que se faz passar pelo Rouxinol), já estava à espera deste género de preconceitos. O que escrevi foi retirado do blogue do José Milhazes que de comunista não tem nada. Aliás nem o Stiglitz o é. Logo, mantenho tudo o que disse.
Miguel Andrade
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